RIO - A Agência Nacional de Petróleo (ANP), prorrogou por mais 27 anos, até 2052, os contratos de concessão dos campos de Marlim e Voador, da Petrobras. Segundo a ANP, foi estendida a fase de produção das áreas como previsto na Resolução nº 2/2016 do Conselho Nacional de Política Energética, adquiridas na chamada Rodada Zero, quando a União concedeu à Petrobras áreas que ela já operava ou onde tinha feito descobertas antes de promover os primeiros leilões. O prazo anterior previsto para o final dos contratos de concessão era 2025.
Em nota, a ANP afirmou que o objetivo ”é propiciar novos investimentos em campos maduros”. Em contrapartida, a Petrobras se comprometeu a instalar duas novas plataformas em Marlim e ampliar a capacidade de injeção de água e processamento de fluidos no campo, além da perfuração de dez novos poços. Marlim já foi o maior produtor do Brasil, com cerca de 600 mil barris/dia e em março foi o quinto maior produtor do país, quando foram extraídos diariamente cerca de 150 mil barris de petróleo e 2 milhões de metros cúbicos de gás.
No caso de Voador, o compromisso é de reinterligação do campo a uma das novas plataformas de Marlim.
Os contratos foram prorrogados em cerimônia que teve a participação de Magda Chambriard, diretora geral da ANP, e Aldemir Bendine, presidente da Petrobras, além de diretores da estatal e da agência reguladora.
Fonte: Valor Econômico/Cláudia Schüffner
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