domingo, 15 de agosto de 2010

Eike anuncia "meia Bolívia" de gás no Maranhão

Denise Luna (Agência Reuters)

Rio, 16:12 12/8/2010 - (Reuters) - O empresário Eike Batista anunciou nesta quinta-feira que encontrou "metade de uma Bolívia" em gás natural no Maranhão, na bacia do Parnaíba, volume que, segundo ele, garantiria pelo menos 25 por cento do consumo de gás no Brasil.
Ressaltando que são apenas estimativas, o empresário disse em teleconferência com analistas que as reservas na região podem atingir 15 trilhões de pés cúbicos, quase dobrando a reservas atuais do Brasil.
Segundo ele, a produção poderia chegar a cerca de 15 milhões de metros cúbicos diários ao longo de 40 anos, volume equivalente a metade do que o gasoduto que vem da Bolívia pode transportar diariamente.
"É uma coisa especial e podem ter certeza absoluta que essa é uma nova província que se abre no país", disse Eike, acrescentando que fez questão de ligar para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comunicar a descoberta.
"Isso (reservas) são números de Eike Batista, mas pelas extrapolações, pela sísmica feita, estamos olhando algo em torno de 10 a 15 trilhões de pés cúbicos de gás em reservas", afirmou, ressaltando que o volume significa oito vezes mais do que estava esperando.
Com a descoberta, os planos da MPX --braço de geração elétrica do grupo EBX e parceira da OGX nos blocos no Maranhão-- serão duplicados e a expectativa é de que em dois anos entre em operação a primeira termelétrica da empresa movida a gás.
Segundo Eike, a opção será construir as unidades em ciclo aberto e em módulos de 100 a 140 megawatts cada, para entrar em operação conforme a demanda por energia.
"Nosso projeto inicial era de 1.863 megawatts e vamos dobrar isso", disse o empresário, lembrando que o investimento previsto era de 1,4 bilhão de dólares.
A energia gerada será vendida tanto nos leilões do governo como no mercado livre, informou o empresário.

AÇÕES TÊM FORTES ALTAS

As ações da MPX dispararam na bolsa paulista após o anúncio das possíveis mega reservas de gás, assim como também subiam as da OGX, ambas descolando do mercado em geral.
Por volta das 15h40 (horário de Brasília), os papéis da MPX subiam 6,7 por cento e os da OGX se valorizavam em 2,1 por cento, enquanto o Ibovespa operava com leve baixa de 0,3 por cento.
O otimismo com a área no Maranhão aumentou também a previsão do número de poços que serão perfurados pela companhia, passando de 5 para 15, o que vai demandar investimentos entre 600 e 700 milhões de reais que virão do caixa próprio da OGX, que hoje gira em torno dos 3,4 bilhões de dólares.
"O mais fantástico de tudo é que está onshore (terra), onde os custos são menores, e numa área do Brasil onde tem riquezas que podemos agregar valor", disse, referindo-se às indústrias da região.
Segundo Eike, apesar do fornecimento diário de até 30 milhões de metros cúbicos de gás natural da Bolívia e da produção de cerca de 60 milhões de metros cúbicos diários da Petrobras, ainda existe espaço para a produção do Nordeste do país.
"O mercado precisa de muita energia até para substituir as térmicas a óleo, como está ocorrendo na China...o Brasil está crescendo muito e precisa de mais 4 mil megawatts de energia por ano", destacou.

OBS. Estimar reserva é bem parecido como afirmar o time que vai ganhar uma partida 15 minutos antes dela começar, ainda mais partindo de quem deu essa informação. Não por acaso todas as ações do seu grupo de empresas tiveram fortes altas. Penso que nossos governantes deveriam está mais atentos a esse tipo de informação. Há anos quando quiseram perserguir o MONTEIRO LOBATO, desacreditavam todas as informações que ele dava a cerca de reservas brasileiras de petróleo. Hoje todos os veículos de informação destacam informações sem as devidas verificações. Será Interesse? Pesquisem Senhores!!! Grande Abraço!!!

Comentário de David Ribeiro - Como vai Professor gostei de sua opinião sobre o Eike Batista!! Tive investigando e o pai dele já foi presidente de Ministério de Minas e Energia, OGX no ano passado possui as maiores descobertas do Brasil e neste ano anuncia a Bolívia de gás do Brasil, estranho!!! um abraço!!!

Nota: Eliezer Batista da Silva (Nova Era, 4 de maio de 1924) é um engenheiro e administrador de empresas brasileiro, que se notabilizou na presidência da Companhia Vale do Rio Doce, que exerceu por duas vezes, e por sua atuação no Programa Grande Carajás (PGC), a primeira iniciativa de exploração das riquezas da província mineral dos Carajás, abrangendo áreas do Pará até o Xingú, Goiás e Maranhão. É filho de José Batista da Silva e de Maria da Natividade Pereira. Diplomou-se pela Escola de Engenharia da Universidade do Paraná, em 1948.

Engenheiro ferroviário, em 1949 foi contratado pela Vale - então uma empresa inexpressiva - e tornou-se seu primeiro presidente oriundo dos quados da empresa, tendo assumido sua presidência em 1961. Coube a Eliezer Batista transformar a mineradora em uma das maiores companhias do planeta, presidindo-a de 1961 a 1964 e de 1979 a 1986.
Foi ministro das Minas e Energia do gabinete Hermes Lima (1962 - 1963) no governo do presidente João Goulart (1961 - 1964). Neste período foi a mola propulsora do projeto do Porto de Tubarão, capitaneando sua construção, no que contou com o apoio irrestrito de San Tiago Dantas, então ministro da Fazenda.

Ainda como ministro de João Goulart, exerceu o cargo de presidente do Conselho Nacional de Minas e Energia e da Comissão de Exportação de Materiais Estratégicos. Com a deposição de João Goulart, pelo golpe militar de março de 1964 foi sumariamente demitido da presidência da Vale e acusado, por alguns grupos militares, de ser "comunista", e esteve ameaçado de ser preso; salvou-o o presidente Castello Branco, que entretanto "aconselhou" que ele deveria ser presidente da Caemi, uma mineradora privada: "Era Caemi, ou cadeia. Não foi difícil escolher".

sábado, 14 de agosto de 2010

Estado do Alabama processa petrolífera por vazamento no Golfo do México

Washington, 13 ago (EFE)

O procurador-geral do estado americano do Alabama, Troy King, anunciou nesta sexta-feira que vai processar a companhia petrolífera BP pelo vazamento de petróleo no Golfo do México que provocou o maior desastre ecológico da história dos Estados Unidos.

Além do processo contra a BP, King apresentou uma denúncia contra as empresas Transocean e Halliburton, também envolvidas no vazamento, que começou no final de abril depois da explosão e posterior afundamento de uma plataforma operada pela BP.
As ações acusam as companhias de causar danos ao litoral e à economia do estado por agir com negligência em relação às normas de segurança.
Até o momento foram apresentados cerca de 300 processos federais contra a BP e as outras duas companhias envolvidas.
A BP era a operadora da plataforma Deepwater Horizon, da Transocean, que explodiu no dia 20 de abril provocando a morte de 11 trabalhadores, e afundou dois dias depois causando o desastre.
Além do Alabama, o vazamento atingiu o litoral do Mississipi, Louisiana e Flórida.
O almirante retirado Thad Allen, que dirige a resposta do Governo americano ao vazamento de petróleo no Golfo do México, disse nesta sexta-feira que o trabalho no poço auxiliar para vedar de forma definitiva o danificado deve continuar.
"Todo mundo está de acordo, precisamos seguir adiante com o poço alternativo, a pergunta é como fazê-lo", disse hoje Allen em entrevista coletiva pelo telefone.
O trabalho no poço auxiliar foi paralisado momentaneamente na terça-feira, devido ao risco de formação de um ciclone tropical na zona, possibilidade que foi descartada ontem, quando foi realizado um teste de pressão no mesmo.
A BP, empresa responsável pelo derramamento, conseguiu selar com cimento com sucesso no início do mês a parte superior do poço e tem agora que finalizar a operação por meio do fechamento na parte inferior, através de um poço auxiliar.
Allen prometeu hoje que o poço auxiliar "será finalizado" e que o danificado será fechado "de forma definitiva".
Da mesma forma que fizeram durante a operação na boca do poço, os engenheiros da BP preveem injetar cimento e lama pesada na parte inferior para fechá-lo de forma definitiva.
A petrolífera anunciou hoje que finalizou os testes para medir a pressão no poço e que cientistas do Governo e a empresa ainda estão analisando os resultados.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Cidade paranaense faz buscas por petróleo

Técnicos da Agência Nacional do Petróleo perfuram solo de Altônia.

Moradores podem receber dinheiro pela exploração da terra.

do G1, com informações do Jornal da Globo


A busca por petróleo está animando os 20 mil moradores de Altônia, uma pequena cidade do interior do Paraná que vive da agricultura. Técnicos do governo federal foram até a região, no noroeste do estado, procurar petróleo em áreas rurais - nos anos 80, já havia sinais da presença de petróleo ali.
Os especialistas da Agência Nacional do Petróleo (ANP) traçam um perfil do solo. Fazem até pequenas explosões dentro da terra (uso de método sísmico).
A pesquisa não é definitiva: os técnicos identificam apenas a possibilidade de haver petróleo no local. “A gente pega as melhores áreas que poderiam gerar acumulações de petróleo e faz esse estudo”, diz o fiscal da ANP, Raphael Ranna.
Se o laudo for positivo, o governo federal pode ou não abrir licitação para empresas interessadas em avançar nas pesquisas. No caso de haver petróleo suficiente para exploração comercial, todo mundo ganha. Seu Almir já fez um convite para os técnicos que estão em Altônia. “Vai no meu sítio lá, dá uma examinada”, diz.
A cidade recebe dinheiro pela exploração da terra, os chamados royalties. O cálculo do valor do royaltie depende de vários fatores, como quantidade de produção, cotação do dólar e o preço do petróleo no mercado.
O sortudo que tiver o ouro negro no quintal de casa ganha entre 0,5 e 1% por mês sobre o valor da produção. Foi o que aconteceu com agricultores do sertão do Rio Grande do Norte, que há três anos faturam com a exploração de petróleo. Os poços se multiplicam pelas terras áridas e garantem o sustento de milhares de famílias.

Clique no link abaixo para ver a matéria na TV
http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/08/cidade-paranaense-faz-buscas-por-petroleo.html

BP entra na reta final de fechamento de poço no Golfo do México

Washington, 9 ago (EFE)

A BP retomou hoje a escavação (perfuração) do poço auxiliar que planeja conectar esta semana ao poço danificado da companhia, para assim encerrar o vazamento de petróleo no Golfo do México.

Depois de cobrirem o topo do poço Macondo, de onde vaza o petróleo, os engenheiros da companhia se dedicam agora a vedar sua parte inferior e assegurar que novos vazamentos não acontecerão.
Essa operação será realizada por meio de um poço auxiliar que será ligado à base do Macondo para possibilitar uma nova injeção de cimento e lama pesada (ordem inversa) e cujo traçado entrou hoje em sua fase final, anunciou em teleconferência o almirante da reserva Thad Allen, responsável pela resposta do Governo americano ao vazamento.
Segundo Allen, a expectativa é de começar a injeção até o final desta semana.
Ao final do processo, as equipes retirarão o sistema de válvulas que controla a pressão no poço.
O principal obstáculo aos planos da BP é o temporal que deve chegar ao norte do Golfo do México nesta semana, segundo o Centro Nacional de Furacões americano, que não prevê, no entanto, a transformação em tempestade tropical.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que viajará neste fim de semana para a Flórida com sua família, se encontrará na sexta-feira com Allen para avaliar as possíveis consequências da temporada de furacões no progresso da vedação do poço.
Allen, que viajará na quarta-feira para os estados da Louisiana, Mississipi e Alabama, assegurou que, por enquanto, as equipes "não detectaram anomalias" na pressão do poço e que o foco do Governo agora é "redobrar os esforços" para limpar as áreas costeiras poluídas e indenizar os afetados pelo desastre ambiental.

domingo, 1 de agosto de 2010

Petrobras vai fazer ilha no mar

28 de julho de 2010

A Petrobras mantém o projeto da base de apoio marítimo de Ubu como referência e continua com o detalhamento do projeto, além dos estudos para o licenciamento ambiental. As informações foram dadas na terça-feira (27/07), pela manhã, durante reunião entre o governador Paulo Hartung e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, na sede da empresa, no Rio de Janeiro.

A reunião foi solicitada por Hartung na semana passada, durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Vitória, para o início da produção efetiva do pré-sal no campo de Baleia Franca. Durante conversa com o presidente da Petrobras, a possibilidade de o terminal de apoio às plataformas ser construído em outro local, inclusive em outro Estado, foi aventada por Gabrielli. A alegação é de que as últimas descobertas justificariam estudos de viabilidade para outras locações, alegam os técnicos da companhia.

Prazo

Para o secretário estadual de Desenvolvimento, Márcio Félix Bezerra, que também participou da reunião, assim como o diretor de exploração e produção da Petrobras, Guilherme Estrella, o mais importante é que a empresa mantém o projeto em estudo e considera 2012 como possível para iniciar as obras, que devem durar até 2015.
Com essas novas datas para o início das obras e a entrada em operação do terminal – que será construído como se fosse uma ilha – a Petrobras mantém a proposta de implantar em Anchieta a sua base portuária que atenderia as bacias petrolíferas do Espírito Santo, Campos e Santos. Hoje, boa parte desse atendimento é feito pela base de Macaé (RJ) e a Companhia Portuária de Vila Velha (CPVV).
O secretário de Desenvolvimento explicou que o projeto inicial apresentado pela Petrobras prevê a construção de uma ponte, na Praia do além, em Ubu, com mais de 500 metros de comprimento, até uma ilha, uma área onde serão feitas as operações de carga e descarga de todo tipo de material e equipamento para as plataformas. A área da ilha terá 40 mil metros quadrados.
A reunião, segundo Márcio Félix, foi importante para esclarecer as intenções da Petrobras de continuar o projeto do terminal em Ubu. “O governador Paulo Hartung ficou satisfeito com o encontro de ontem”, ressaltou.
Enquanto não há disponibilidade do terminal de Anchieta, a Petrobras já acertou com a CPVV o uso exclusivo, a partir de outubro, do terminal, localizado em Vila Velha, para as embarcações que hoje atendem às plataformas no Litoral Sul e também as que estão nos campos do Litoral Norte.


A base de apoio marítimo de Ubu

Apoio. A Base de Apoio Marítimo de Ubu, em Anchieta, foi planejada há mais de dois anos pela Petrobras para servir de apoio ao Porto de Macaé, no Rio, que não tem mais condições de atender a todas as plataformas da Bacia de Campos, inclusive as que se localizam no litoral capixaba.
Protocolo. No início de 2007, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli assinou um protocolo de intenções com o governador Paulo Hartung que previa investimentos no Estado, como fábrica de fertilizantes, unidades para processamento de gás e porto para apoio às plataformas.
Indefinição. Na semana passada, Gabrielli disse que a Petrobras ainda não havia definido o local para a construção do terminal, o que gerou o pedido de reunião do governador.
Andamento. Ontem, Gabrielli e o diretor de exploração e produção, Guilherme Estrella disseram que o projeto continua sendo detalhado e o processo de licenciamento está mantido.
Ponte. O terminal, que será construído na Praia do Além, próximo ao Porto da Samarco, terá uma ponte de mais de 500 metros que ligará a costa a uma ilha. Esta terá 40 mil metros quadrados e será montada para atender embarcações que levam tudo que as plataformas de pesquisa, exploração e produção de petróleo necessitam.
Armazenagem. Uma área de 19 mil metros quadrados será um pátio de armazenamento. Outra área, em terra, também servirá para armazenagem. A ilha terá nove posições de atracação.

Fonte: A Gazeta - ES

A importância da qualidade da água na produção de cerveja

A água é o principal constituinte da cerveja, correspondendo a aproximadamente 95% da bebida e, por esse motivo, suas características influe...