segunda-feira, 17 de junho de 2013

Compramos 1ª carga de GNL de Angola


Concluímos, na última sexta-feira (14/06), a compra do primeiro carregamento de Gás Natural Liquefeito (GNL) de Angola. A operação comercial foi feita com a Sonangol, empresa estatal angolana, e a carga com 160 mil m³ de GNL, volume equivalente a 96 milhões de m³ de gás natural, saiu do porto de Soyo, em Angola, no domingo (16/06), no navio metaneiro (navio-tanque que transporta GNL) Sonangol Sambizanga, em direção ao Brasil.

 O processamento e a liquefação do gás natural para embarque foram feitos pelo consórcio Angola LNG, em uma unidade industrial de tratamento de gás natural construída para aproveitar os recursos da produção offshore angolana por meio de uma parceria entre as empresas Sonangol, Chevron, BP, ENI e Total.

Esta é a primeira carga de GNL produzida pela Angola LNG. A entrega do combustível angolano no Brasil deverá ser feita no Rio de Janeiro, onde será regaseificado no nosso terminal na Baía de Guanabara e injetado na nossa malha de gasodutos para atender ao mercado interno brasileiro, suprindo, principalmente, a demanda termelétrica.

Com essa aquisição, diversificamos o portfólio de fornecedores, conferindo maior flexibilidade e segurança ao suprimento de gás natural no Brasil e estabelecemos uma parceria comercial importante no continente africano.

“Essa parceria com a Sonangol é importante para a Petrobras, pois aumenta o leque de opções da Companhia para aquisição de GNL no mercado internacional, ampliando as fronteiras de produção e transporte de gás natural por longas distâncias, o que contribui fortemente para o dinamismo desse mercado”, explica o diretor da nossa área de Gás e Energia, Alcides Santoro.

 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Dívida impede Petrobras de importar, exportar e participar das rodadas do pré-sal


A Petrobras está impedida de importar, exportar e até participar das rodadas do pré-sal, por causa do cancelamento, por parte da Procuradoria da Fazenda Nacional, no dia 7 de junho, da certidão de débitos da empresa.

A medida foi causada por uma dívida de R$ 7,3 bilhões em valores atualizados junto à Receita.

Na manhã desta quinta-feira (13), a empresa apresentou ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) um pedido de suspensão da decisão do governo federal, por meio de medida cautelar. O tribunal não aceitou o pedido.

Sem a certidão de débitos, afirma a empresa, a Petrobras "fica impedida de proceder a importação de petróleo necessária ao abastecimento de combustível no mercado nacional, fica impedida de exportar sua produção, fica impossibilitada de participar em rodadas de licitação da ANP, inclusive relativa ao pré-sal, fica impossibilitada de fruir dos benefícios fiscais federais etc".

"De fato, sem tal certidão a requerente não poderá desenvolver regularmente suas atividades, o que causa sérios prejuízos não só a si própria mas a economia nacional como um todo", diz o pedido da Petrobras ao qual a Folha teve acesso.

O pedido de cautelar negado pelo STJ tinha 718 páginas.

DÍVIDA

A dívida que motivou o cancelamento da certidão da Petrobras está relacionada ao não recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte sobre remessas para o exterior em pagamento de plataformas petrolíferas móveis, no período de 1999 a 2002. A empresa foi autuada em 2003 e, desde então, questiona na Justiça a cobrança da dívida.

No processo, os advogados da Petrobras citam que o valor da dívida é "vultuoso". Afirmam ainda que a empresa enfrenta "falta de disponibilidade de caixa", o que lhe levou a reduzir o próprio orçamento relativo aos investimentos do pré-sal e lhe forçou a caputar recursos no exterior para honrar o plano de investimentos.

Procurado pela Folha, o escritório do advogado Leo Krakowiak, responsável pelo pedido junto ao STJ, informou que não falaria sobre o caso.

A Folha ainda aguarda posicionamento da Petrobras sobre os impactos financeiros e efeitos operacionais em razão do cancelamento da certidão.

Fonte: FILIPE COUTINHO e FERNANDA ODILLA (DE BRASÍLIA)

NOVA NOTA

Decisão judicial sobre IRRF de remessas para pagamento de afretamentos de embarcação


Rio de Janeiro, 14 de junho de 2013 – Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, em relação a notícias veiculadas na imprensa, esclarece que está tomando todas as medidas para, num breve espaço de tempo, restabelecer a Certidão Negativa de Débito - CND e assegura que não há risco de interrupção operacional e desabastecimento de petróleo e derivados no país.

As notícias têm fundamento em decisão desfavorável proferida pelo STJ em medida ajuizada pela Petrobras para restaurar a liminar que lhe permitia discutir o processo sem a necessidade do oferecimento de garantias.


Esta decisão foi proferida em processo judicial relativo ao Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF sobre remessas para pagamento de afretamentos de embarcações. A liminar havia sido concedida pelo TRF da 2ª Região e foi revogada por decisão publicada no dia 10.06.2013.


A discussão teve origem em ação ajuizada pela Petrobras em 01/03/2012, após o esgotamento dos recursos na via administrativa. Tal ação visa anular débito constituído pela Receita Federal em processo administrativo no qual é exigido o Imposto de Renda incidente na fonte sobre as remessas efetuadas entre janeiro de 1999 e dezembro de 2002 em pagamento de afretamento de plataformas.

A Companhia tomará todas as medidas cabíveis para continuar discutindo a questão, pois acredita estar amparada na legislação tributária que lhe assegurava a desoneração do Imposto de Renda à época dos fatos.

Atenciosamente,
Relacionamento com Investidores.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Petrobras quer ampliar exploração na Bolívia


A área internacional da Petrobras vê como estratégico o mercado de petróleo e gás boliviano e tem interesse em ampliar a exploração no país, afirmou o gerente-geral de integração de mercados da área internacional da Petrobras, José Carlos Lemos Carvalhinho Filho.

"Para nós a Bolívia é um país estratégico, um país que tem uma possibilidade de fornecimento de gás com custos competitivos, portanto a Petrobras vai perseguir apenas alternativas que tragam valor para ela, em termos de investimentos no país", disse Carvalhinho. Ele ponderou ainda que qualquer investimento da estatal na Bolívia terá que ser interessante e economicamente sustentável para a Petrobras.

"Estamos adquirindo áreas para ampliar essa exploração", disse o executivo. No fim do ano passado, a companhia recebeu da Bolívia a permissão para desenvolver a exploração de três novas áreas no país boliviano. Os contratos para a exploração dessas áreas ainda estão sendo firmados, de acordo com Carvalhinho.

O executivo explicou que ainda não há prazos e cronogramas marcados para essas novas áreas. A empresa realiza agora estudos e trabalhos para decidir como atuar. Carvalhinho frisou que as áreas estão conectadas a estruturas que tornam a exploração "bastante econômica para o desenvolvimento".

Hugo Repsold Junior, gerente-executivo da Petrobras, espera que o custo da estatal com transporte de gás natural da Bolívia caia a partir de 2019, ano em que termina o contrato da empresa com o governo daquele país. "A partir daí, só se tem de pagar os custos de manutenção e operação. Da Bolívia, a Petrobras compra só a molécula de gás. O valor dessa molécula será discutido em função da renovação do contrato. Talvez a parcela do transporte não precise mais remunerar os investimentos feitos no duto", afirmou o executivo, depois de participar do 14º Seminário sobre Gás Natural, organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP).

A oferta boliviana de gás natural é de 30 milhões de metros cúbicos por dia, dos quais 24 milhões são de oferta firme e os outros 6 milhões, de oferta flexível.

O atual plano de negócios da Petrobras, entre 2013 e 2017, prevê investimentos de US$ 5,1 bilhões, sendo US$ 4,8 bilhões voltados para a área de exploração e produção. "Os destaques desse plano [de negócios] são México, Nigéria, Bolívia e Colômbia, sendo que Bolívia, para nós, é um dos pontos focais no investimento da carteira internacional", disse Carvalhinho.

Fonte:Valor Econômico Marta Nogueira | Do Rio


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Dados geológicos criam novo ânimo sobre pré-sal

Os dados geológicos mais recentes sobre o prospecto gigante de Libra, no pré-sal de Santos, jogam novo ânimo em relação ao potencial da camada, que, após a euforia do pós-descoberta, passara por um período de reavaliação. O próprio prospecto de Libra já teve, em 2010, potencial máximo estimado em até 15 bilhões de barris, depois reduzido a um terço deste volume.

Agora, diante de estudos mais concretos, a área, a 183 quilômetros da costa do Rio, pode ter de 8 bilhões a 12 bilhões, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No mercado, estima-se que apenas o bônus de assinatura, pago pelas empresas à União para ter direito à concessão, custará alguns bilhões de reais.

Para se ter uma ideia, os 142 blocos arrematados na 11ª rodada de licitações, na semana passada, somaram, juntos, R$ 2,8 bilhões em bônus. O volume total estimado na área ("in situ") está entre 26 bilhões a 42 bilhões de barris, mas apenas cerca de 30% do que está debaixo da terra costumam ser recuperáveis, em média. A estimativa da ANP varia de acordo com o resultado do poço, e leva em conta o resultado dos piores e melhores poços da região, considerada o filé mignon do pré-sal.

A agência perfurou um poço em Libra. São necessários vários para se provar uma reserva, já que há variação de porosidade das rochas, de extensão do reservatório e de profundidade. Nunca uma área foi ofertada com a ANP de posse de tantos dados geológicos, o que reduz o risco exploratório das empresas e aumenta significativamente o valor a ser pago pela concessão da área. O lance mínimo será divulgado pela ANP em edital em meados de junho. A agência também fará exigências em relação ao número de poços que precisarão ser perfurados.

Muitos dos lances em leilões são feitos com base em sísmicas simples, ou análise de poços em campos vizinhos. Além do poço de Libra, a sísmica 3D recém-analisada pela ANP aumentou a coluna (profundidade) do reservatório com óleo para 326 metros. Apenas o campo de Franco, da área da cessão onerosa, também já havia sido perfurado previamente pela agência, uma medida incentivada pelo governo para aumentar o conhecimento sobre o pré-sal. Um único poço em águas profundas costuma custar US$ 100 milhões. Libra fica 1.964 metros abaixo da superfície.

Foi por causa da decisão do governo de conhecer melhor a área e elaborar um regime específico para o pré-sal (partilha) que fez o Brasil ficar cinco anos sem leilão de áreas. O leilão de outubro será singular, pois terá uma só área e lances únicos. Diante do tamanho de Libra e da necessidade de investimentos bilionários, espera-se que diferentes empresas se associem em consórcios para fazer os lances.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou nesta quinta-feira que a taxa de sucesso da estatal na exploração no pré-sal tem sido de 84%, porcentual muito acima da média da indústria mundial. Graça participou de evento na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), mas saiu sem dar outras declarações. 


Agência Estado - Sabrina Valle (Colaborou Mônica Ciarelli)

Petrobras adia para 2016 início da operação do Comperj e reduz em 50% contrato com Odebrecht

Alvo de sucessivos atrasos, aumentos de custo e mudanças de projeto, o Comperj, unidade petroquímica da Petrobras localizada no Rio, sofreu mais um adiamento em seu prazo de entrega. A entrada em operação da primeira fase da unidade foi postergada para agosto de 2016. 

O último prazo definido havia sido abril de 2015.
Dificuldade de acesso de grandes equipamentos bem como questões ambientais envolvendo área ambiental da região do complexo é apontada como as principais razões para a postergação do projeto.

A presidente da Petrobras também informou que reduziu em "quase metade" o valor de um contrato de prestação de serviços da Odebrecht com a companhia em suas unidades no exterior, como refinarias e outras operações. A executiva não precisou os valores exatos. Segundo ela, o custo caiu de pouco mais de US$ 800 milhões para algo em torno de US$ 400 milhões.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Comperj terá novo atraso e fica para 2016

A presidente da Petrobras, Graça Foster, anunciou nesta quarta-feira que a entrada em funcionamento do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) terá um novo atraso. Segundo ela, as operações só devem começar em agosto de 2016 — o prazo anterior era abril de 2015.

A presidente da estatal atribui o atraso a problemas no projeto original, que teve de ser alterado. Houve atrasos também no recebimento de equipamentos, por causa de dificuldade na obtenção de licenças ambientais para transportá-los.


Fonte: O Globo (06 de Junho de 2013)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Produção de petróleo cresce 3,8% no Brasil em abril (ANP)



O Brasil produziu 1,923 milhão de barris por dia em abril, volume 3,8 por cento maior que o registrado em março, informou nesta terça-feira a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Em comparação com igual período do ano passado, porém, a produção recuou 4,9 por cento, acrescentou a reguladora em relatório mensal de produção.
A produção de gás natural atingiu 74,7 milhões de metros cúbicos diários, queda de 3,3 por cento em relação ao mês anterior.

De acordo com a reguladora, cerca de 97,1 por cento da produção de petróleo e gás natural foram provenientes de campos operados pela Petrobras.
Como operadora, a Petrobras produziu no mês 1,9 milhão de barris de petróleo po dia. 

Já a anglo-holandesa Shell e a norueguesa Statoil produziram cerca de 12 mil barris por dia como operadoras; e a BP, 11,7 mil barris diários barris. A OGX, empresa de Eike Batista que enfrenta problemas operacionais, produziu 1,74 mil barris segundo a agência.

Principal parceira da Petrobras em campos do pré-sal, a BG obteve 33,4 mil barris por dia como resultado de sua participação em campos no Brasil.

A produção do pré-sal foi de 295,2 mil barris por dia de petróleo, além de 9,9 milhões de metros cúbicos de gás natural diário, um aumento de 2,3% em relação ao mês anterior.

Segundo a agência, a produção no pré-sal partiu de 26 poços, distribuídos em campos da bacia de Santos, Campos e Espírito Santos.

Fonte: Reuters (05 de Junho de 2013 07:05)

FPSO OSX-3 é batizado em Cingapura



Segunda unidade a compor a frota da companhia, o FPSO OSX-3 teve, na sexta-feira (31), em Cingapura, sua cerimônia de batismo. Convertido no estaleiro Jurong, com contrato de Engenharia, Suprimento, Construção e Instalação (EPCI) firmado com a Modec, o navio tem 370 metros de comprimento, 57 metros de largura e 31 metros de profundidade, sendo por 16 módulos, com uma capacidade para processar 100 mil barris de óleo e armazenar até 1,3 milhão de barris.

O novo FPSO será destinado ao campo de Tubarão Martelo, localizado em águas rasas da Bacia de Campos, e será fretado para a OGX, operadora do campo junto à Petronas, e tripulado pela equipe da OSX Serviços. De acordo com o diretor-presidente da OSX, o navio, que chegará ao Brasil no terceiro trimestre de 2013, irá reforçar as atividades de fretamento e serviços de operação e manutenção da companhia, representando uma importante conquista.
Fonte: Jornal Agora (05 de Junho de 2013 07:04)

Produção de petróleo da Petrobras sobe 4,2% em abril ante março



A produção da Petrobras, no Brasil, foi de 1,92 milhão de barris de petróleo por dia (bdp) em abril, quantidade 4,2% superior ao mês anterior. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira pela companhia. Já a produção total no país, considerando petróleo mais gás natural, atingiu 2,31 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia, crescimento de 3% em relação ao mês anterior. Incluindo a parcela de petróleo e gás natural produzida no exterior, a Petrobras produziu um total de 2,55 milhões de boe/dia no período, com aumento de 2,6% sobre a produção total de março.

O crescimento da produção de petróleo da estatal aconteceu, principalmente, a partir do retorno “pleno” à operação das plataformas P-09, PCE-1 e P-54, na Bacia de Campos, que estavam em parada programada em março, informou a companhia. Além disso, a Petrobras destacou o aumento da produção de petróleo a partir da entrada de operação da plataforma do tipo FPSO Cidade de Itajaí, no campo de Baúna, na Bacia de Santos, a segunda das sete unidades estacionárias de produção previstas para iniciar a operação este ano.

“As paradas programadas mais relevantes no mês de abril ocorreram no FPSO Espírito Santo, no Parque das Conchas, operado pela Shell, e no FPSO Brasil no Campo de Roncador”, disse a empresa em nota.

A estatal também atribuiu o crescimento da produção às áreas do pré-sal brasileiro. Em dia 17 de abril, a produção do pré-sal alcançou produção de 311 mil barris de petróleo no dia (bdp). Além do recorde diário, a companhia atingiu, no pré-sal, recorde mensal de 293,8 mil bpd.

Já a produção de gás natural dos campos da companhia no país alcançou 62,42 milhões de metros cúbicos por dia em abril, volume 1,8% inferior ao realizado em março. A empresa atribuiu a redução da produção de gás à parada programa para manutenção da Unidade de Produção de Gás Natural Vandemir Ferreira, na Bahia, entre os dias 5 e 25 de abril. “Essa unidade processa o gás do campo de Manati, em que a Petrobras tem 35% de participação, contra 65% dos seus parceiros”, diz a nota.

Essa queda da produção de gás no país, na prática, ajudou a derrubar a produção de gás natural da companhia no mundo, que foi de 77,63 milhões de metros cúbicos/dia em abril, 1,9% inferior ao mês anterior. 


Fonte: Valor (Seg, 03 de Junho de 2013 07:39)
 

A importância da qualidade da água na produção de cerveja

A água é o principal constituinte da cerveja, correspondendo a aproximadamente 95% da bebida e, por esse motivo, suas características influe...