terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Região de Ipatinga terá polo de petróleo e gás


Petrobras atua no desenvolvimento de fornecedores locais também para o setor naval

 
IPATINGA – O município foi um dos escolhidos pela Petrobras para desenvolver um polo industrial de fornecedores do segmento de petróleo e gás. A Petrobras definiu cinco projetos piloto de Arranjos Produtivos Locais (APL) ligados ao setor. A empresa trabalha com o governo para desenvolver, a partir de 2013, fornecedores dentro dos APL’s no entorno de grandes empreendimentos da companhia, como refinarias e polos de construção naval inshore e offshore (exploração de petróleo em terra firme e no mar, respectivamente). Além de Ipatinga, Rio Grande (RS), Itaboraí (RJ), Maragogipe (BA) e Ipojuca (PE) estão na lista.
Diversas reuniões, seminários e participações em feiras ocorreram ao longo dos anos anteriores para que o Vale do Aço alcançasse espaço entre os fornecedores do setor. A escolha representa uma conquista para cidade e região, conforme explica o presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Ipatinga (Sindimiva), Jeferson Bachour Coelho.
“Foi uma vitória do setor metalomecânico, onde a Petrobras reconheceu que aqui é um polo importante e que já trabalha na construção naval, sendo escolhido como uma das cinco regiões - a única que não é litorânea -, para desenvolver um polo industrial de petróleo e gás. A Petrobras vai qualificar fornecedores, mostrar o que ela necessita, como por exemplo, para a prospecção do pré-sal, e vai desenvolver os fornecedores para que possam produzir”, declarou.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai participar dos financiamentos dos diferentes APL’s. Ipatinga encontra-se em fase intermediária no processo por possuir boa base metalomecânica instalada. Como a região ainda não tem sua cultura voltada para petróleo e gás, mas para a mineração e siderurgia, e há poucos anos na parte de construção naval, Jeferson considera um reconhecimento de que as empresas que estão do Vale do Aço têm condições de atender o polo industrial do setor.
“É uma vitória porque a economia do Brasil se dirige para essa parte do pré-sal. Minas Gerais estava fora e não tinha nada voltado pra isso, agora temos essa parte de construção naval e estamos trazendo o polo industrial de petróleo e gás aqui para a região. No Sindimiva são mais de 100 empresas associadas, com conhecimento na área metalomecânica e que fornecem inclusive para a Petrobras, direta e indiretamente”, disse.
 
União
Para que o projeto obtenha sucesso, o presidente do Sindimiva destaca a importância da união entre os poderes públicos, entidades e empresários, para que o polo industrial se torne realidade. “Para tal, convocamos uma reunião para o próximo dia 18 com entidades como Sindimiva, Sebrae, Fiemg, Agência de Desenvolvimento Integrado (ADI), Prefeitura, Secretaria de Estado de Fazenda, Agência da Região Metropolitana do Vale do Aço (ARMVA), para que façamos em conjunto esse planejamento. É um trabalho em médio prazo, mas estamos trabalhando outras ações, como por exemplo a parceria com empresas da Noruega, país com alta tecnologia na área de petróleo, interessadas em firmar acordos com as empresas locais”, detalhou.
No fim de janeiro um grupo de empresários da Noruega deve vir ao Brasil conhecer Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, no caso, Ipatinga. “Estive também no consulado da Noruega na semana passada e eles têm interesse em fazer negócios com Minas Gerais e acredito que temos que fazer essa aproximação. Lá eles já sabem como trabalhar essa parte de petróleo e gás, o que seria muito interessante para nós. Vamos propor um acordo entre cidades, onde Ipatinga e uma cidade da Noruega poderiam trocar experiências e conhecimentos”, relatou.
Visando espaço no setor naval, empresários participaram de feiras no Rio de Janeiro, Pernambuco e eventos no Rio Grande do Sul. Na imagem, visita ao estaleiro mantido pela Marinha, no RJ (Foto: Alex Ferreira)
Mão de obra qualificada na pauta das empresas
Um dos pontos mais importantes no projeto, a mão de obra, também será estudada. Para tal, o Unileste foi convidado para ajudar no quesito formação. “Além disso, teremos um Senai remodelado que vai ser o terceiro maior do Brasil e teremos mão de obra qualificada. Volto a frisar que será muito importante que os poderes públicos ajudem a trabalhar para que dê certo. Inclusive convidamos a prefeitura e a comissão da prefeita eleita para a reunião. Existe uma expectativa muito grande, as empresas que estão na área de petróleo e gás estão contratando e aumentando seu efetivo. Quando entrar essa parte de petróleo haverá muito mais possibilidade de emprego. Teremos que trazer cursos especializados na área de petróleo e por isso convidamos o Unileste para participar. Tem tudo para dar certo, só falta trabalhar a parte de logística, o que fica a cargo do poder publico”, observou.
 
Ano Difícil
O presidente do Sindimiva, Jeferson Bachour Coelho, comemora a notícia neste fim de ano, um período que não foi bom, conforme o empresário. “Sabemos que a indústria patinou e a economia não ajudou, a siderurgia, nossos maiores clientes, esteve em baixa, mas agora com essa noticia temos um alento para um ano melhor. Tenho certeza que o setor metalomecânico pode ser uma saída para o momento ruim da siderurgia, a vocação da região é aço, metalomecânico, e parece que as pessoas não enxergam dessa forma e nunca fizeram um trabalho como esse de captar um polo industrial como o de petróleo e gás. Agora está acontecendo, mas uma andorinha sozinha não faz verão”, avaliou.
Carga Tributária
Sobre a carga tributária, motivo de reclamação das empresas e a necessidade da adoção de um regime tributário diferenciado, para assegurar a competitividade das empresas do setor metalomecânico, Jeferson explica que uma conversa com o governador Antonio Anastasia garantiu a isenção do ICMS das empresas que fabricam para o setor naval. “Agora chamamos a Secretaria de Estado de Fazenda para participar dessa reunião. Precisamos da equiparação dos nossos impostos com o dos outros estados concorrentes. Já nos deram garantia de que isso será feito”, enfatizou.
Segundo o industrial, mesmo com a vinda do polo de petróleo e gás para Ipatinga é preciso evitar que toda a indústria do segmento corra para o mesmo lado, pois sempre haverá empresas que vão atender siderurgia e mineração.

Repórter : Bruna Lage (Diário do Aço – Ipatinga 15/12/2012)

 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Congresso aprova urgência para analisar veto sobre royalties de petróleo

O Congresso aprovou nesta quarta-feira, por ampla maioria de deputados e senadores, o pedido de urgência para analisar o veto da presidente Dilma Rousseff à uma nova fórmula de distribuição dos royalties de petróleo, o que deve ocorrer em uma nova sessão conjunta da Câmara e do Senado na próxima semana.


A mudança nos critérios de distribuição dos royalties é uma matéria polêmica e opõe os Estados produtores (Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo) e os Estados e municípios não-produtores.

Atualmente, a maior parte da arrecadação com royalties é dividida entre os produtores. A nova regra prevê que a receita seja repartida de forma mais igualitárias entre todos os entes federativos.

O pedido de urgência, que permite a votação deste veto antes dos mais de 3 mil vetos que aguardam votação, foi aprovado por 348 deputados e 60 senadores. Apenas 84 deputados e 7 senadores votaram contra o requerimento.

A presidente vetou no fim de novembro a mudança aprovada no Congresso dos percentuais de distribuição dos royalties de petróleo dos contratos já em vigor, atendendo a reivindicações dos Estados e municípios produtores, que temiam perda de arrecadação.

A última vez que houve a derrubada de um veto presidencial foi em 2005, ainda no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobre um projeto que dava reajuste salarial a servidores da Câmara e do Senado.

A derrubada do veto também deve gerar uma imensa disputa jurídica que já tem sido anunciada pelos Estados produtores.

Reuters: (Reportagem de Jeferson Ribeiro e Maria Carolina Marcello)





terça-feira, 11 de dezembro de 2012

PMEs vão atrás de negócios ligados ao pré-sal

Os investimentos bilionários previstos para explorar a camada pré-sal de petróleo na Bacia de Santos empolgam centenas de pequenas e médias empresas. Muitas companhias já começaram a se capacitar para aproveitar as oportunidades. Empreendedor fatura importando máquina chinesa que pinta unhas
Presidente do Sebrae indica as 3 áreas de negócios mais promissoras em 2013

Confira os principais eventos de negócios da semana

Só entre 2012 e 2016, a Petrobras planeja investimentos de US$ 131,6 bilhões em exploração e produção de petróleo e gás na região.

A expectativa das pequenas empresas da cadeia de petróleo e gás é tornarem-se fornecedoras da Petrobras ou de seus parceiros. Só a estatal fecha mais de 100 mil contratos por ano.

Para atender às exigências de qualidade do setor, um grupo de entidades (USP, Fiesp, Ciesp e Senai-SP) criou uma iniciativa para capacitar e incentivar a inovação da indústria paulista chamada Nagi PG (Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação na Cadeia de Petróleo e Gás).

Eles oferecem cursos em São Paulo, na Baixada Santista, no Vale do Paraíba e em Sertãozinho (as aulas começam em janeiro). Em 2013, vão abrir turmas em outras regiões do Estado.

A meta é formar, até 2014, 400 empresas que receberão assessoria para elaborar projetos de inovação e para aprender a requisitar verbas em instituições de fomento.


SETOR DE FASES

Segundo o diretor-adjunto de infraestrutura do Ciesp, Kalenin Branco, o negócio de combustíveis fósseis envolve um longo período de maturação, mas em todas as fases há oportunidades de lucro. "Do anúncio de um poço até a concretização da operação, são 15 anos de esforços.

As pequenas e médias empresas precisam se capacitar logo, acompanhar cada fase da cadeia para aprender a encontrar negócios", diz Branco.

Uma pequena indústria que tenta surfar na onda do pré-sal é a Termodin, de São Paulo, que fabrica ventiladores industriais e equipamentos de ar-condicionado. A diretora-executiva da empresa, Juliana Pereira, 34, conta que já fez negócios com a cadeia de combustíveis, mas considera que os novos desafios são maiores por causa da competição externa.

"Investimos na expansão da capacidade produtiva, em melhorias incrementais e em TI. O preço menor é a principal arma dos competidores externos, por isso a necessidade de se capacitar mais."

A empresária se inscreveu no Nagi PG enxergando oportunidades, mas também citou dificuldades, como o fato de a matéria-prima local ser mais cara.

Outra empresa atenta às oportunidades do setor é a Fast Work Solutions, de Santos. Seu proprietário, Cláudio Bruno Franco, 47, aposta em softwares de gestão empresarial em computação em nuvem, além de treinamento e suporte na área de TI.

Claudio Bruno Franco, dono da Fast Work Solutions, empresa de treinamento e suporte na área de TI que está trabalhando com cadeio de combustiveis fósseis

Empresa de Cláudio Bruno Francode oferece treinamento e suporte na área de TI para cadeia de petróleo e gás

Ele conta que, nas reuniões do Nagi PG, aprendeu quais são as opções públicas de financiamento para inovação. "As instituições exigem bons projetos, é preciso aprender a elaborá-los", diz.

A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) concentra no Brasil os investimentos para a cadeia de combustíveis fósseis nas pequenas empresas com os programas Inova Brasil e o Inova Petro (em parceria com o BNDES). São R$ 3 bilhões de recursos disponíveis, com limite de crédito de 90% do investimento.

DEMANDAS

Hoje, a principal operação da Petrobras em São Paulo está relacionada ao refino.

Para a retirada do óleo do pré-sal, prevista para iniciar plenamente em 2016 na Bacia de Santos, a estatal vai precisar de 38 novas plataformas e 45 sondas de perfuração e também da construção de refinarias e fábricas de fertilizantes, além da implantação de uma usina de biodiesel e de bases de distribuição.

Segundo o gerente de fornecimento de bens e serviços da Petrobras em Santos, Victor José de Saboya Oliveira, é um diferencial dispor de fornecedores que atendam a estatal em preço, prazo e qualidade, instalados próximos à sua operação.

"Há ganhos relacionados ao fornecimento de peças sobressalentes, além da mitigação de riscos relacionados a variações cambiais", ele diz.

E há exigência de conteúdo nacional para várias áreas de exploração da área de combustíveis. As primeiras sondas de perfuração construídas no Brasil terão 55% de conteúdo local.

Um gasoduto pode atingir até 95%. Em relação à competição com fornecedores estrangeiros, Oliveira afirma que as pequenas empresas brasileiras também têm trunfos nos negócios.

"[Elas] têm oportunidades nos fornecimentos mais simples, a partir de seus registros locais. E também podem participar suprindo os fornecedores de itens mais complexos."


A PETROBRAS BUSCA

Tubos, conexões, caldeiraria, equipamentos submarinos, bombas, motores, turbinas, guindastes, guinchos, válvulas, geradores e motores, subestação, transformadores, equipamentos de instrumentação e automação, além de serviços, como engenharia, construção e montagem.

O cadastro de fornecedores é feito no Canal Fornecedor, disponível no site.


Fonte: Folha de São Paulo/REINALDO CHAVES COLABORADOR. Lalo de Almeida/Folhapress







quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Parlamentares querem urgência em votação de veto

Deputados e senadores de Estados não produtores estão recolhendo assinaturas para requerimento que pede urgência para a votação do veto da presidente Dilma Rousseff à distribuição de royalties do petróleo de áreas já licitadas.

Governadores desses Estados se reuniram na manhã desta terça-feira (4) em Brasília e iniciaram pressão sobre o Congresso para a derrubada da decisão. Uma reunião com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi marcada para amanhã para discutir o tema.

O senador Wellington Dias (PT-PI), um dos articuladores do movimento no Congresso, explica que o objetivo é recolher assinaturas da maioria de deputados e senadores até quarta-feira (5) para mostrar o requerimento a Sarney.

Essa lista de assinaturas pode permitir que o veto seja analisado antes dos milhares que aguardam votação. "Estamos colhendo assinatura para ter urgência, o que permite pautar na frente, e todos sabem que indo a voto, o veto cairá", diz o senador piauiense.

Líder do governo no Congresso, o senador José Pimentel (PT-CE) acredita que o melhor caminho seria fazer negociações em torno da Medida Provisória que trata dos royalties das futuras concessões e que carimba os recursos para a área da educação. Ele lembra que existem vetos desde o governo Fernando Collor que aguardam votação.

Fonte: EDUARDO BRESCIANI - Agência Estado

 

Nota: Que pressa é essa então!!! Vamos analisar com calma

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Fala Caetano: O Petróleo é Nosso

 

Com a cabeça mais perto do lugar onde vivo. Amanhã, segunda-feira, pessoas do Rio se manifestarão publicamente para protestar contra a chamada lei Ibsen. O projeto de lei que afinal pune o Rio por ser, seguido do Espírito Santo, o principal produtor de petróleo do país, é uma peça de demagogia igualitarista que desrespeita decisões já sacramentadas e fere a constituição de 1988. Viajo a trabalho para São Paulo e só por isso não estarei fisicamente presente ao encontro.
 

Se havia um preto de quem Monteiro Lobato gostava (além de Tia Nastácia, apesar das acusações não infundadas de racismo encontradiço na linguagem de seus livros), esse preto era o petróleo. É um tema forte da minha infância o brado “o petróleo é nosso”. Meu pai dizia que técnicos americanos tinham vindo estudar o subsolo brasileiro e concluído que aqui não havia petróleo. Lobato, entre outros, inclusive meu pai (e toda a esquerda nacionalista e anti-imperialista), liberava a paranoia e afirmava que a conclusão dos técnicos era interessada e que os poderosos do mundo estavam guardando o petróleo brasileiro para si e para o futuro. O futuro nos disse que, afinal, o Brasil tinha, sim, petróleo. Mas não era muito.
 
Paulo Francis adorava dizer que era menos do que de fato era. Depois o Brasil roçou a autossuficiência. E não faz muito descobriu-se que há muitíssimo mais óleo e gás nas profundezas das águas territoriais brasileiras do que as mais alvissareiras descobertas da Bacia de Campos. Lula, de modo consideravelmente sensato, sugeriu que os proventos dessas reservas gigantescas fossem mais distribuídos entre os estados e municípios da União do que a comparativamente pequena produção com que já se contava.
 
Mas a lei proposta por Ibsen Pinheiro faz com que Macaé, com todo o gigantismo social e infraestrutural que vem com a exploração local de muito petróleo, empobreça e desorganize-se para que algum estado pobre receba mais pelo petróleo produzido do que a cidade fluminense. Sou contra.
 

A cidade do Rio de Janeiro, que já sofreu o grande baque de deixar de ser a capital federal (não foi um mero baque psicológico narcísico: foi também — e principalmente — queda econômica); que já teve de se revirar para absorver os efeitos da fusão; que enfrenta com surpreendente determinação a perda de territórios para chefetes de gangues criminosas não merece ser tratada pelo poder federal com tamanho desleixo.
 
Se o Legislativo adotou a jogada demagógica que assegura sucessos eleitoreiros regionais, que o Executivo responda com altivez: que Dilma vete essa lei ou pressione para permitir uma discussão de médio prazo. E se não for o Executivo, que então seja o Judiciário. Esse Judiciário que brilhou com o discurso sóbrio de Joaquim Barbosa, o primeiro presidente negro do Supremo, assunto sobre o qual não se sabe o que diria Monteiro Lobato.

 

O grito de Lobato (que virou até título de chanchada da Atlântida, com Violeta Ferraz chanchando mais do que todos) deve ser ouvido hoje como um grão de sal. Na verdade, dadas as dimensões da encrenca, como uma camada quase intransponível de sal. A maldição do petróleo é uma evidência histórica. Com a exceção da Noruega, os países que têm muito petróleo terminam escravos do ouro negro. A compreensível admissão de que petróleo é produto estratégico leva à centralização de sua exploração e comercialização.
 
O que propicia o crescimento de tiranias vitalícias e/ou hereditárias, e a psicologia coletiva da supermonocultura. Oligarquias oficiais enriquecem, e povos inteiros vivem na pobreza e na adoração compulsória de seus chefes. Os EUA têm ojeriza ao comando público (estatal) do que quer que seja (exceto, claro, a máquina de guerra). Basta lembrar que, sendo o país mais rico do mundo, eles resistem ainda hoje a ter algo que se assemelhe a saúde pública. Assim, o petróleo lá (coisa em que eles vão em breve se tornar autossuficientes) é de extração privada e ponto final.

O Brasil felizmente não emburacou na onda ultraestatista em relação ao petróleo. Lula manteve muito do que foi definido por FH. Ninguém foi contaminado pelo privatismo histérico norte-americano, mas tampouco seguimos o modelo de Chávez. Vários fatores fizeram com que tocássemos a autossuficiência. Agora a Petrobras descobre que tem sérios problemas.
 
Que o maior deles não venha a ser um golpe mortal no Rio e na harmonia da Federação. Senadores e deputados jogarem a maioria dos estados e municípios contra o Rio e o Espírito Santo é desumano. Contamos com a presidente, com o Supremo e com o bom senso. Que “o petróleo é nosso” possa ser, por agora, um brado legítimo dos fluminenses e dos capixabas.


 
Grande Caetano. Parabéns!!! E obrigado!!!

Observações: “(...) sendo o país mais rico do mundo, (...)”. Não acredito que seja mais, com uma dívida de mais de 17 trilhões de dólares.

“(...) Assim, o petróleo lá (coisa em que eles vão em breve se tornar autossuficientes) (...)”. Nunca serão. Com o consumo de mais de 20 milhões de barris por dia e uma produção que não ultrapassa 8 milhões de barris dia. Eles vão ter que atacar o Iraque todo sempre.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Petrobras começa venda de ativos pelo Brasil

A venda de ativos da Petrobras para arrecadar US$ 15 bilhões começou com a venda, por US$ 270 milhões, de sua participação de 40% no bloco BS-4, na bacia de Santos. A compradora foi a OGX do empresário de Eike Batista, que de novo enfrenta especulações sobre a venda de uma participação acionária na sua petroleira. As ações da OGX caíram ontem 5,34% (ON) depois de um comunicado negando "qualquer negociação em andamento" para venda de 25% dos ativos na Bacia de Campos. Com a aquisição, a OGX se torna sócia da Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) e da Barra Energia, cada uma com 30% do bloco onde foram encontrados os campos de Atlanta e Oliva, com óleo pesado.

A Petrobras vem enfrentando dificuldades para encontrar um sócio para seus ativos de exploração e produção e para a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos e por isso decidiu ampliar a oferta de ativos no Brasil. Segundo fontes ouvidas pelo Valor, um dos problemas que a companhia encontrou nos Estados Unidos foi a recusa dos potenciais compradores de aceitar o modelo de venda de uma participação minoritária em bloco. As empresas tinham preferência por um modelo que permitisse a escolha de ativos livremente.

Ontem a estatal divulgou os números da produção de outubro, mostrando uma melhora em relação ao mês anterior, mas o volume médio produzido em 2012 continua abaixo do registrado no ano passado. A produção de 2,090 milhões de barris/dia em outubro foi 3% inferior a igual período de 2011 e 5% superior à de setembro, a primeira melhora após quatro meses consecutivos de queda. O resultado melhor em outubro também colocou a companhia mais próxima do piso da meta de produção para 2012. O objetivo da petroleira é alcançar o volume médio produzido no ano passado, de 2,169 milhões de barris/dia, com margem de 2% para mais ou para menos. Até outubro, a média está em 2,124 milhões de barris/dia no acumulado do ano, 2,06% abaixo da média de 2011.

Perguntada se é possível alcançar a meta de produção a dois meses do fim do ano, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster respondeu que sim. "Estamos recuperando o ritmo de produção em novembro".

Em seu comunicado ao mercado, a empresa informou que melhora da produção em outubro se deveu ao retorno à operação de duas unidades que estavam em manutenção em setembro e à entrada em produção do FPSO Cidade de Anchieta, no pré-sal da Bacia de Campos.

A melhora do cenário de produção da companhia já havia sido antecipada pelo diretor de Exploração e Produção, José Miranda Formigli. Segundo o executivo, a companhia vai começar a recuperar a produção com o retorno da operação de plataformas que estavam em manutenção em setembro.
Fonte: Valor Econômico/Por Cláudia Schüffner, Rodrigo Polito e Ana Fernandes | Do Rio e São Paulo

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ato 'Veta, Dilma', pelos royalties no Rio. Hoje 26 de Novembro a partir das 14h.




A partir das 14h, cariocas e fluminenses de origem e de coração vão ocupar o Centro da cidade para protestar contra a proposta de mudança na distribuição dos royalties, compensações financeiras pelos danos ambientais causados pela exploração do petróleo, pagas aos estados e aos municípios produtores.

O Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, marcou um protesto contra a aprovação da nova lei de distribuição dos royalties do petróleo para hoje (dia 26). A assessoria de imprensa do governo do estado confirmou as informações. A concentração será na Avenida Rio Branco, no Centro, próximo à Candelária, a partir das 14h. Avenidas Rio Branco e Presidente Vargas serão interditadas no dia do ato. Trens, barcas, metrô e ônibus terão gratuidades; protesto é nesta segunda.

Trechos de duas das principais avenidas do Centro do Rio, a Presidente Vargas e a Rio Branco, serão interditados para a realização do ato público “Veta, Dilma”, em defesa da manutenção da distribuição dos royalties do petróleo, na próxima segunda-feira (26). A Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop) e a Guarda Municipal montaram uma operação especial para manter a fluidez do trânsito nas proximidades manifestação. A SuperVia, o metrô e as barcas terão distribuição de bilhetes para os participantes.

O protesto tem como objetivo evitar que a presidente Dilma Rousseff aprove o projeto que foi aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 6.

 

Perda de R$ 4 bilhões por ano


No último dia 7, Cabral declarou, ao chegar a uma reunião no Ministério da Fazenda com Guido Mantega e outros governadores, que o estado do Rio de Janeiro perderá R$ 4 bilhões por ano com as alterações aprovadas pelo Congresso Nacional na lei dos royalties do petróleo.

"O projeto de lei em si gera um colapso nas finanças públicas do estado do Rio de Janeiro. Gera no estado uma perda de R$ 4 bilhões no ano que vem. É absolutamente inviável. O estado fecha as portas. Então, não se faz Olimpíadas [previstas para 2016], não se faz Copa do Mundo [em 2014], não se paga servidores públicos, aposentados e pensionistas", declarou Cabral a jornalistas.

Royalties


O projeto de lei traz uma redução de 30% para 20% na fatia de royalties destinada à União. Os estados produtores deixariam de receber os atuais 26,25% dos royalties, passando para 20%. Os municípios produtores também passariam de 26,25% para 15% em 2013 diminuindo até 4% em 2020. Municípios afetados por embarcações sairiam dos atuais 8,75% para 3% em 2013, para chegar a 2% em 2020.

Estados não produtores aumentariam sua fatia nos royalties: sairiam dos atuais 7% para 21% em 2013, chegando a 27% em 2020. Os municípios não produtores também veriam crescer sua parcela: dos atuais 1,75%, passariam a 21% em 2013 e chegariam a 27% em 2020.

Participação especial


O texto determina ainda a redução de 50% para 43% da parcela da União em 2013 na participação especial. O percentual chegaria a 46% em 2020.

Atualmente, os outros 50% da participação especial vão apenas para estados produtores (40%) e municípios produtores (10%).

Pela proposta do Senado, os estados produtores terão 32% da participação especial em 2013, e 20% em 2020. Os municípios produtores, conforme o texto do Senado, receberão 5% da participação especial em 2013 e 4%, em 2020.

Outros 10% serão destinados, em 2013, ao Fundo Especial dos Estados e do Distrito Federal. O índice cresce para 15% em 2020. Os mesmos percentuais são aplicados para o Fundo Especial dos Municípios.
 
 
 
Fundo Especial

No relatório, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) afirma que a proposta é uma “solução para os mais de 5 mil municípios que têm direito a uma parte da riqueza da nação, independentemente de sua localização geográfica e que, atualmente, recebem somente algo em torno de 6% dos royalties e, absolutamente nada das receitas da participação especial”.
O relatório prevê a criação de um fundo especial que "destinará para a totalidade dos municípios, já em 2012, o equivalente a R$ 4 bilhões, que serão distribuídos de acordo com o mesmo critério de rateio do Fundo de Participação dos Municípios. Isso representa um aumento de quase sete vezes em relação aos valores de 2010".
O fundo especial também destinará, segundo o relator, R$ 4 bilhões a todos os estados e ao Distrito Federal. “Isso beneficiará diretamente os 17 Estados (além do Distrito Federal) que, atualmente, encontram-se praticamente alijados do processo de distribuição das receitas de petróleo”, diz trecho do relatório.
Em 2010 o fundo especial destinou a todos os estados R$ 160 milhões. A previsão no relatório é que até 2020 o fundo especial esteja distribuindo cerca de R$ 16 bilhões para estados e outros R$ 16 bilhões para os municípios.
Vamos nos Mobilizar!!!!!!
Confira a letra do jingle 'Veta, Dilma'
 
Veta, Dilma
Veta, Dilma
Alô Brasil! Alô, Senado!
Presidenta, o povo do Rio de Janeiro tá fazendo um pedido: Veta, Dilma.
O Petróleo é Nosso!!!
Veta, Dilma
Seja consciente
Não deixe tirar o direito que é da gente
É o nosso patrimônio
Por favor, não se esqueça
Não deixe levar a nossa riqueza.

Olha só mais uma vez o Rio sendo ameaçado
Querem mudar as regras, prejudicando o nosso estado
A união é que faz a força
Não podemos ficar quieto
Tem que cumprir o acordo e vetar esse projeto
Veta, Dilma
Seja consciente
Não deixe tirar o direito que é da gente
É o nosso patrimônio
Por favor, não se esqueça
Não deixe levar a nossa riqueza

Alô Brasil! Alô, Senado! (...)


Fonte: O Globo – www.g1.com.br

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Mudança nos royalties não afetará leilões do pré-sal de 2013, diz ministra

O projeto de lei que estabelece nova distribuição para os royalties do petróleo, aprovado pela Câmara dos Deputados na noite dessa terça-feira (6), não comprometerá os leilões previstos para 2013 na área do pré-sal, afirmou a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, garantindo que eles estão mantidos. Segundo a ministra, o risco de a presidente Dilma Rousseff vetar a parte do projeto de lei que trata da divisão dos royalties pelo regime de partilha, que vigora para os contratos das novas áreas licitadas, é “praticamente zero”.

“No ano que vem teremos, com certeza, os instrumentos necessários para ampliar a exploração [de petróleo e gás natural]”, disse a ministra.
A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse na semana passada que a realização da 11ª rodada de licitação de blocos, prevista para maio do próximo ano, dependia da decisão do Congresso Nacional sobre a distribuição dos royalties do petróleo.

Quanto ao restante do texto, Ideli Salvatti disse que está em conflito com os contratos já estabelecidos de exploração de petróleo, nos quais vigora o regime de concessão. Segundo ela, “existe uma Lei de Concessões em vigor que será cumprida”, preservando a atual repartição dos recursos dos royalties nas áreas já licitadas, caso a matéria seja questionada na Justiça.

Ideli lamentou que “mais uma vez” o Congresso Nacional levará um assunto para ser definido pelo Judiciário. De acordo com ela, a presidenta Dilma avaliará as implicações sobre os contratos antigos para definir possíveis vetos ao projeto aprovado. A ministra disse também que o Congresso perdeu a oportunidade de debater novos recursos para a educação. “Quando as posições estão extremadas, é difícil construir um acordo”.

A proposta reduz de 30% para 20%, já este ano, a fatia da União nos royalties. Os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, principais produtores de petróleo do país, terão seus ganhos diminuídos a partir do ano que vem, de 26,25% para 20%. Os municípios produtores terão as maiores perdas: dos atuais 26,25% para 17% no próximo ano, chegando a 4%, em 2020. Os municípios afetados pela exploração de petróleo também sofrerão cortes de 8,75% para 2%.

Os demais estados e municípios do país que não produzem petróleo, recebem atualmente 8,75% e passarão para 40% de forma gradual até 2020. Em relação à participação especial, um tributo incidente na exploração de campos com grande produtividade, a União, que hoje recebe 50%, passará, no ano que vem, para 42%. Com o aumento de receitas devido à exploração de petróleo na camada pré-sal, a União terá sua alíquota ampliada, gradativamente, até 46%.


Fonte: http://www.riodasostrasnews.com.br/ver_not.php?id=68552&ed=Petróleo e Gás&cat=Notícias

 

domingo, 14 de outubro de 2012

SPETRO 2012



  Prezado, André Costa

Meu nome é Fernanda, sou aluna do Curso de Engenharia de Petróleo da UFRJ e membro da Equipe de Comunicação da VII SPEtro. É com imenso prazer que venho compartilhar a notícia que nós, na VII SPEtro, teremos a presença da Excelentíssima Senhora Maria das Graças Foster, Presidente da Petrobras e uma das mulheres mais influentes do mundo, em nossa cerimônia de abertura que acontece no dia 29 de Outubro as 10:00. Por tal motivo e pelo evento como um todo, gostaria de poder contar com sua prestigiosa contribuição para a divulgação de nossa Semana em sua página, pois pensamos que é de interesse geral uma palestra de tão importante senhora.
Qualquer dúvida, não exite em me procurar.

 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Roteiro da Prova


Processos de Separação. Carga (entrada), natureza do processo, Produto (saída);

Processos de Conversão. Carga (entrada), natureza do processo, Produto (saída);

Funções dos equipamentos: Tanque, Bomba, Compressor, Ejetor, Caldeira, Forno e trocador de calor, turbinas a vapor

Produtos e suas respectivas cadeias de carbono (tamanho).

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Gás natural chega a Governador Valadares e Itabira em 2013

Foi concluído o processo de licitação da empresa que realizará a logística da entrega de GNC.

O primeiro passo do projeto de interiorização do gás natural foi cumprido, na última semana, com a conclusão da licitação para contratação da empresa que irá realizar a logística de entrega do Gás Natural Comprimido (GNC) para o projeto estruturante que atenderá regiões próximas à rede de distribuição da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig).

 “Com o projeto de interiorização da oferta de gás, a Gasmig está cumprindo o seu papel de indutora do desenvolvimento econômico do Estado. Nosso compromisso é de levar o gás natural aonde houver demanda”, declarou o presidente da companhia mineira, Fuad Noman.

Os primeiros municípios contemplados serão Itabira e Governador Valadares, região Leste do Estado, ambos localizados a cerca de 100 km do Gasoduto do Vale do Aço. Este gasoduto virtual, como é conhecida a operação feita sem a necessidade de construção de gasodutos, será formado por uma base de compressão, interligada à RDGN nas imediações de Ipatinga, e três bases de descompressão, sendo uma em Itabira e duas em Governador Valadares.

 A Logas é a empresa que será responsável pela compressão, transporte e descompressão do energético para entrega aos clientes. No projeto, deverão ser investidos R$ 4 milhões.



Clientes


O início do fornecimento de GNC para os dois municípios está previsto para janeiro de 2013. Em Governador Valadares, uma das bases de descompressão fará o atendimento a clientes do principal distrito industrial, dentre os quais a Doce Rio, indústria alimentícia e Raiom Baterias, além de outros potenciais que estão em negociação. A outra base é para fornecimento exclusivo à empresa Massas Periquito. Já em Itabira, a entrega de GNC será feita, a princípio, para a empresa Fermag, fornecedor do segmento automobilístico.

http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/gas-natural-chega-a-governador-valadares-e-itabira-em-2013/

Semana do Petróleo


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Dúvidas de Alunos

Olá André,

Seguinte, eu  escrevo para você, que é um tecnólogo de petróleo e gás, assim como eu serei no final deste ano, porque hoje li o post do dia 23 em que você critica um artigo que fala que os cursos de técnico e tecnólogo são perda de tempo.

Eu  sou formado em sistemas de informação na Universidade Potiguar em Natal, trabalhei por alguns anos na área e depois percebi que não era o que eu queria. Então ano passado conheci um amigo que fazia o tecnólogo de petróleo e gás na UnP e resolvi fazer, e me identifiquei bastante com o curso, principalmente na área de perfuração(cimentação, canhoneio... etc). Porem já tenho 29 anos e to meio que perdido no que fazer quando terminar esse curso de tecnólogo.

Então me bateu a duvida. Na minha idade é melhor eu tentar emprego com a minha graduação em sistemas mais a de tecnólogo? devo partir para fazer um curso técnico? em mecânica por exemplo ou começar uma engenharia(Na UnP em 2 anos e meio eu termino a engenharia de petróleo aproveitando disciplinas).

Então gostaria de sua opinião sobre qual direcionamento devo traçar para os meus estudos, sabendo que eu sei que vou ter que sair aqui de Natal para conseguir emprego, pois aqui não tem quase nada de emprego na área.

Abraços, parabéns pelo site e muito obrigado pela atenção,

 

Daniel Gouveia Sobral  @danielgsobral

 RESPOSTA:

Boa tarde! Se você tem a possibilidade de fazer uma engenharia, faça!!! Fazer um técnico para que já seja graduado, acho que só se justifica caso você já tenha algum trabalho em vista. Seu currículo vai ficar muito pesado para atuar como técnico. Entende? O tecnólogo ainda é desconhecido pela maioria dos empregadores e acho que o que ocorre é um lobby de graduados, pois o curso de tecnólogo é bom (depende da instituição, mas essa observação vale para qualquer curso de bacharelado) e seriamos uma ótima mão de obra para uma equipe multidisciplinar. Mas acredito que o tempo mostrará como os empregadores estavam enganados. Quanto ao trabalho crie currículos específicos para cada empregador. O que sair primeiro você entra.

sábado, 25 de agosto de 2012

Esfera de gás propano explodiu na refinaria de Amuay na Venezuela

Nas primeiras horas de sábado foi relatado um grande estrondo dentro do Complexo de Refinação de Paraguaná. De acuerdo con información extraoficial, el estallido produjo un temblor que fue sentido en las comunidades cercanas a la instalación. De acordo com informações não oficiais, a explosão foi um tremor que foi sentido nas comunidades próximas da unidade.

 

A través de las redes sociales se han enviado numerosas imágenes del incendio (Cortesía) Através de redes sociais enviou várias imagens de fogo (Cortesia)

 

Caracas.- Aproximadamente a la 1:07 am de este sábado ocurrió una potentísima explosión en una esfera de gas propano-butano en la refinería de Amuay en el Complejo Refinador Paraguaná (CRP) en el estado Falcón, causando un gran estruendo en la zona, informaron trabajadores de la instalación. Caracas -. Em aproximadamente 1h07 no sábado uma explosão muito poderosa ocorreu em uma área de propano e butano da refinaria Amuay em Paraguaná Refining Complex (CRP) no estado Falcón, causando um barulho na área, relataram os trabalhadores da instalação.

Se desconoce la gravedad de la situación y el número de heridos -tanto trabajadores petroleros como civiles- afectados por el siniestro, aunque quienes allí laboran indicaron que las víctimas ya están siendo trasladadas a varias clínicas en Punto Fijo. Desconhecido gravidade da situação e o número de feridos, dois trabalhadores do petróleo e civis afetados pelo incidente, mas os que lá trabalham e indicou que as vítimas estão sendo movidos para várias clínicas. Se pudo conocer que algunos fueron ingresados a la emergencia del hospital Calles Sierra de Punto Fijo. Soube-se que alguns foram internados de urgência do hospital de ponto fixo Serra Ruas.

La esfera incendiada tiene al menos 15 metros de diámetro y es usada como depósito para el gas que se puede destinar a la comercialización. A área queimada é de pelo menos 15 metros de diâmetro e é utilizado como um reservatório para o gás que pode ser dedicado a comercialização. El estallido provocó un fuerte temblor que alertó a la población, pues según vecinos cercanos al CRP, se quebraron ventanas y se afectaron las estructuras. A explosão causou um forte terremoto que alertou a população, como vizinhos próximos de acordo com a PCR, quebraram janelas e estruturas afetadas. Las autoridades policiales mantienen restringido el paso hacia la zona, incluyendo el acceso a las áreas de Los Taques, y la propia refinería de Amuay. As autoridades policiais permanecem passagem restrita à área, incluindo o acesso à refinaria e Los Taques Amuay si.

Iván Freites, secretario ejecutivo de la Federación Unitaria de Trabajadores Petroleros de Venezuela (Futpv), indicó que a las 12:30 am se informó a la Sala de Control de Operaciones sobre una fuga de gas propano-butano en la esfera. Ivan Freitas, secretário-executivo da Federação Unida dos Petroleiros de Venezuela (FUTPV) indicou que em 0:30 informaram as operações de controle do quarto com vazamento de gás propano, butano na área. "El personal a cargo manifestó que controlarían la fuga con espuma para neutralizar las propiedades inflamables, y eso no se resuelve así", afirmó Freites. "O pessoal que disse que iria controlar o vazamento com espuma para neutralizar inflamável, e que não se resolve assim", disse Freitas.

La explosión pudo haberse producido por un problema en la válvula de seguridad que alivia la presión del gas almacenado, agregó el dirigente sindical. A explosão pode ter sido causada por um problema na válvula de segurança que alivia a pressão do gás armazenado, disse o líder sindical.

También se confirmó que por el radio de la explosión se están desalojando las zonas Campo Médico y Judibana, como medida de seguridad. Também foi confirmado que o raio da explosão sendo despejado zonas Judibana campo médico e, como medida de segurança. En estas comunidades los vidrios de las casas e incluso los techos fueron considerablemente afectados por la onda expansiva al momento de la explosión. Nessas comunidades, as janelas das casas e até mesmo os tetos foram significativamente afetadas pela explosão no momento da explosão.

Un mensaje enviado por el Vicepresidente de la República, Elías Jaua, pasadas las 2:00 am, a través de la red social Twitter, señaló que "se activó un plan de contigencia en la zona de la explosión y se precisan las consecuencias del entorno", informó la emisora oficial YVKE Mundial. Uma mensagem enviada pelo vice-presidente Elias Jaua, logo depois de 02h00, através da rede social Twitter, disse que "ativou um plano de contingência na área da explosão e definir as consequências ambientais."  

Minutos más tarde Jaua informó que el gerente de la refinería y el ministro Rafael Ramírez ofrecerían un reporte general de la situación. Minutos depois Jaua informou que o gerente da refinaria e do ministro Rafael Ramirez iria fornecer um relatório da situação.

Con información de Ernesto J. Com informações da Ernesto J. Tovar y Sailú Urribarrí Núnez Nunez Tovar e Sailú Urribarri
EL UNIVERSAL EL UNIVERSAL - sábado 25 de agosto de 2012 01:58Sábado 25 de agosto de 2012 01:58 a.m.

 

 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Resposta ao Artigo sobre Cursos


Curso de Petróleo e gás é perda de tempo e dinheiro


Marcos Valério Silva, fala sobre a área de atuação dos profissionais de Petróleo e Gás, com uma critica sobre os cursos de nível técnico e tecnológico.

Gostaria de escrever este texto em forma de carta endereçada aos jovens desse país que estão perdendo tempo e dinheiro em cursos de Petróleo e Gás. Os cursos de Petróleo e Gás a que me refiro neste artigo, são os de nível médio ou que formam tecnólogos. Não me refiro aos cursos de especialização, pois nestes casos o indivíduo já será um profissional e está apenas buscando um diferencial em relação a outros candidatos.

Sou profissional offshore a vinte e dois anos, trabalhando na área de robótica submarina (ROV). Durante este tempo, trabalhando no Brasil e no exterior, aprendi o bastante para orientar jovens no ingresso nas carreiras de Petróleo e gás.

Não parece meu caro, tenho 8 anos de experiência, sou tecnólogo e com muito orgulho, tenho uma PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOFÍSICA DE POÇOS EM RESERVATÓRIOS DE PETRÓLEO E GÁS, e não vejo o senhor com bagagem para está orientando ninguém. Isso é função para pedagogos e afins.

Tenho sido contactado por vários jovens que, após completar o curso de Petróleo e Gás, vêm me procurar pedindo orientação de como ingressar no mercado de trabalho. Estes novos cursos são de nível médio ou tecnólogos de nível superior. Neste momento já é tarde, perderam tempo e dinheiro.

Nunca soube que investir em educação fosse perder dinheiro. Quanto não conseguir uma colocação isso vai muito da estratégia de cada um. Conheço advogados que não estão atuando por falta de colocação, médicos, engenheiros e outros. Qual o curso que você vem orientando esses jovens e que tem a garantia de colocação? Quero fazê-lo também, pois queria está mais bem colocado hoje.

Ocorre que estes jovens profissionais não possuem nenhuma formação específica exigida pelo mercado de trabalho na Indústria do Petróleo e gás. Muitos cursos sequer levam os estudantes para visitar uma plataforma.

Não vejo nenhum estudante de direito defendendo ninguém em um tribunal, nunca vi um estudante de medicina sendo chefe de um hospital ou conduzindo uma operação, um estudante de engenharia comandando uma implosão. Quem te informou que uma pessoa tem que ir a uma plataforma para saber o que tem lá? Um piloto de avião só recebe o brevê depois de mais de 1000h em um simulador e sem nunca ter pisado em uma aeronave.

Estes cursos são genéricos demais, dão uma visão genérica da pesquisa, exploração e produção do ouro negro, mas não especializam o estudante em nenhuma área de trabalho.

Não é a mesma coisa de um clínico geral?

Esses alunos melhor fariam se tivessem feito cursos de solda, plataformista, operador de rádio, hotelaria e cursos em áreas que realmente teriam aplicação prática na nossa indústria.

Que conselho bom! O aluno deve fazer um teste vocacional e não ser orientado segundo sua vontade. Você não acha? Existem profissionais sérios para isso. E esses cursos têm garantias de colocação? Eles são práticos? Qual a diferença que eles apresentam em relação aos que você critica?

Você já viu algum anúncio nos jornais procurando técnicos ou tecnólogos de Petróleo e Gás? Nem a Petrobrás precisa desses profissionais.

Eles preferem contratar técnicos em edificações, técnicos em eletrotécnica e outros técnicos para perfurarem poços. Parabéns a Petrobras!!! Talvez seja por isso que mais de 90% das operações de exploração sejam terceirizados e em produção mais de 50%. Devemos lembrar que eles são os maiores patrocinadores do PROMINP. Você conhece o PROMINP?

Pode ver os editais de concurso que vocês não verão a especialidade de Petróleo e Gás, isso nem é uma especialidade e sim um setor da Indústria.Quando você vê um anúncio pedindo um engenheiro de petróleo, ele está se referindo à engenheiros formados em outras áreas e que adquiriram especialização na escola da Petrobrás na Bahia, e/ou têm formação prática em plataformas.

É como se fizessem um curso para formar professores, ensinando somente a história da educação no Brasil e no Mundo. Neste caso não seriam ensinadas técnicas pedagógicas, psicologia infantil, métodos de pesquisa e tudo mais que um professor precisa para estar dentro de uma sala de aula.

O número de profissionais que a Indústria do Petróleo precisa para trazer o óleo e gás até o consumidor final, é muito grande. Esses profissionais são mecânicos, técnicos de eletrônica, mecatrônica, eletricidade, engenheiros nas mais diversas áreas de atuação, profissionais da área de segurança e meio ambiente, enfermeiros, operadores de rádio, profissionais de hotelaria etc. Existem também os profissionais de apoio em terra, como contadores, administradores, secretárias etc.

Essas são algumas das formações básicas que o mercado de trabalho exige para o ingresso do profissional na Industria do Petróleo. Quando se faz um curso de petróleo e gás, não se aprende nada específico que o mercado exige. São cursos teóricos que não serve de base para nenhum trabalho técnico ou operacional da cadeia produtiva do petróleo.

A maioria dos cursos são teóricos. Quanto desconhecimento você possui. Hoje muitos dos cursos são até a distância. Como que não aprende nada específico. Procure o SENAI, O Anderson Cunha e muitos outros. Um profissional que vai perfurar um poço precisa saber o que, além de equipamentos e sistemas de perfuração? Talvez eletrônica para manusear cunhas e chaves flutuantes? Você tá brincando!!!

Na minha área específica, a robótica submarina, o candidato precisa ser formado em eletrônica, mecatrônica, mecânica, eletricidade e atividades afins. Somente depois de concluir um desses cursos, o profissional pode ingressar em uma empresa para aprender a trabalhar com ROV ou ainda fazer um curso de ROV em Macaé. A empresa RRC, consultoria e cursos, é uma das poucas escolas do Brasil na área de robótica submarina.

Para saber mais sobre ROV, pode-se ler o meu outro artigo neste site, chamado “O ROV na Indústria do Petróleo”.

Até que enfim você falou algo concreto. Por que essa mágoa toda? Você deveria ter se concentrado nesse seguimento que parece conhecer e não seguir por trilhas que deve ter ouvido falar em algum fumodrómo de alguma plataforma que você deve ter embarcado.

Neste artigo gostaria de fazer um alerta aos jovens e aos seus pais que, pensando em preparar seus filhos para entrar no grande mercado que se abrirá, devido a exploração do pré-sal, estão, na realidade, gastando tempo e dinheiro em um curso que não os levará a lugar nenhum.

Os jovens devem fazer medicina, direito, administração, contabilidade e outros. Na verdade devem fazer o que lhe for mais conveniente. O sol nasceu para todos!!!!

Cheguei até a escrever uma carta ao Ministério da Educação sobre esse assunto, mas não tive nenhuma resposta.

Eles devem ou deveriam ter mais o que fazer. E que resposta você gostaria de receber? Que eles vão fechar todos os cursos do país que não garantem vagas de trabalho, ou que não leve o aluno a uma plataforma. Você como profissional da área deve saber quais os pré-requisitos para subir alguém a bordo? Melhor que ninguém deveria saber que é impossível subir com aluno em uma plataforma. Vamos ficar sem escolas. O curso mesmo que você citou acima nem todos que fazem saem empregados. Não é? Ou estou mentindo?

Decidi, portanto, usar a força da internet, para divulgar este alerta. Os donos de escolas e faculdades, têm dinheiro e enorme poder de lobby junto aos congressistas,

Usou mal!!! E ainda defendendo a velha tese da conspiração. Essa já está manjada! Tente outro caminho. Meu caro! Ninguém o obrigado a fazer curso nenhum. Estuda quem quer, o que quiser e como quiser.

logo não haverá interesse em alertar os nossos jovens de que estão perdendo tempo em vez de se prepararem em cursos que realmente os ajudarão no futuro.

Quais são esses cursos?

Espero ter ajudado e me ponho à disposição para esclarecer dúvidas remanescentes.

Abraço a todos e boa sorte,

Marcos Valério Silva.

Não sei como esse conceituado blog lhe deu espaço para falar tantas coisas sem fundamentos.

 

Boa Noite! Andre Costa - www.andrecostapetroleo.blogspot.com

 


 

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