Após revelar o ‘toma lá da cá’ que colocou
Ricardo Barros (PP) na Saúde, conforme noticiou a Coluna do Estadão, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha,
emitiu uma nota. Segundo Padilha é normal a constituição da base de sustentação
pluripartidária com a participação dos partidos membros nos cargos de governo.
Confira na íntegra:
Em todas as
democracias do mundo é normal a constituição da base de sustentação
pluripartidária com a participação dos partidos membros nos cargos de governo.
É o caso! O PP é um dos partidos da base de sustentação do governo.
Íntegra do trecho da
palestra de Padilha aos gestores da Caixa:
“Tivemos uma cota partidária. Mas vocês (governo)
aceitaram que os partidos indicasse? Sim, aceitamos. Não há na história do
Brasil um governo que tenha conseguido 88% do Congresso. E o Congresso é base
do governo. Isso Vargas não teve, JK não teve, FHC não teve, Lula não teve, só
nós que conseguimos. Porque mais de uma vez a habilidade política do presidente
Temer.
Lembram que quando começou a montagem do governo diziam: “Só queremos
nomear ministros que são distinguidos na sua profissão em todo Brasil, os
chamados notáveis. Aí nós ensaiamos a conversa de convidar um médico famoso em
São Paulo, até se propagou que ele ia ser ministro da Saúde.
Aí nós fomos
conversar com o PP: ”O Ministério da Saúde é de vocês, mas gostaríamos de ter
um ministro da saúde assim”. Aí demos um tempo para pensar. Depois eles
mandaram o recado por mim: ”Diz para o presidente que nosso notável é o
deputado Ricardo Barros”.
Ai fui lá falei com o presidente: ‘Nós não temos
alternativa’, nosso objetivo era chegar aos 88% (de apoio no Congresso). Até
chegou mais do que imaginamos, mas queríamos ter uma base consistente. Muito
bem, vamos conversar. “Vocês garantem todos os nomes do partido em todas as
votações?” “Garantimos”. “Então o Ricardo será o notável”.
No momento que a
gente ver que não deu certo a gente demite. E ele está saindo muito bem, é um
dos que está conseguindo fazer mais economia. Ele tem uma tem de economizar R$
3 bi este ano, além do que ele cortou ano passado. Ele está como gestor.
Apenas
mostrar como conseguimos isso: com negociação política”.
fonte: Coluna do Estadão / Andreza Matais e Marcelo de Moraes
Brasil mostra sua cara!!!
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