Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
O 14º leilão de petróleo e gás, previsto para o ano que vem, deverá envolver blocos próximos de áreas colocadas à venda pela Petrobras, disse hoje (28) a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, após a solenidade de entrega do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica, no Rio de Janeiro.
A ANP está considerando, para o evento, sugestões feitas pela indústria durante a 13ª rodada de leilões, em 2015, em função do momento econômico por que passa o mercado internacional de petróleo, que viu o preço do barril cair de US$ 110 há dois anos, para US$ 38 e agora está próximo de US$ 50. “Esses são os ajustes que nós estamos considerando”.
Segundo Magda, a ANP está adequando bônus de assinatura, porte dos blocos, compromisso exploratório mínimo, “olhando que dados e informações a mais foram agregados que permitem a atração de investimento, que áreas seriam de interesse de forma a que no futuro se pudesse formar polos produtivos".
Magda disse que tudo está sendo feito e pensado em um contexto de negócio compatível com o preço do petróleo a US$ 50 o barril. Ao ofertar blocos situados no entorno de áreas onde a Petrobras quer desinvestir, o objetivo é facilitar o apetite das empresas ao investimento no Brasil. Ela não quis, entretanto, mencionar quais são essas áreas sugeridas para investidores. “Nós estamos muito preocupados em dar tônus ao negócio”. Segundo Magda, a ideia é “propiciar top sizes exploratórios”. Ela acredita que quem comprar a área que a Petrobras está desinvestindo poderia ter interesse em adquirir blocos no seu entorno.
Edição: Fábio Massalli
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