sexta-feira, 29 de julho de 2016

Presidente da Petrobras defende fim da obrigatoriedade no pré-sal

idente da Petrobras defende fim da obrigatoriedade no pré-sal

O O presidente da Petrobras, Pedro Parente, defendeu a votação do projeto que retira da empresa a obrigação de participar, com pelo menos 30%, de todos os consórcios de exploração do pré-sal. A proposta já passou pelo Senado Federal e aguarda análise do plenário da Câmara dos Deputados. "Acho que é uma mudança fundamental para o País e para a empresa. A Petrobras já se manifestou a favor, achamos que o quanto antes isso for feito melhor será porque vai proporcionar melhores condições de competição nos próximos leilões.
O presidente Oswaldo Pedrosa, da Pré-sal Petróleo S.A. (PPSA), estatal que representa a União nos contratos de partilha de produção, engrossou o coro favorável às mudanças nas regras de exploração do pré-sal. Em palestra ontem, o executivo classificou como "sinalização positiva" a aprovação do projeto que retira a obrigatoriedade da Petrobras atuar como operadora única dos campos do pré-sal.
"Muita coisa ainda precisa ser feita para promover ajustes no arcabouço existente, mas a gente já observa sinalizações positivas. Uma essencial é o fim da obrigatoriedade da operadora única, e isso já está no Congresso para apreciação", afirmou. O executivo também classificou como positiva mudanças nas regras de conteúdo local.
Foi a primeira manifestação favorável ao projeto do executivo. Pedrosa foi indicado para o cargo em 2013 pela presidente afastada Dilma Rousseff, uma das principais articuladoras do atual modelo de operação única da Petrobras. Também o presidente da estatal, Pedro Parente, defende a mudança. A votação do projeto na Câmara deve ocorrer em agosto.
O presidente da PPSA estimou que a produção de petróleo nos campos já conhecidos do pré-sal, como a área de Libra, as áreas de cessão onerosa e seus excedentes, e também os contratos em processo de unitização poderão chegar ao pico de 4 milhões de barris de óleo equivalente por dia "em meados da próxima década". Para o gás, a produção chegaria a 140 milhões de metros cúbicos por dia. As projeções tomam como base o último plano de negócios da Petrobras, para o período 2015/2019, que deverá ser revisto em outubro.
 

Venda de BR Distribuidora deve ser fechada no início do próximo ano

O processo de venda da BR Distribuidora deve ser fechado no primeiro trimestre do próximo ano. Segundo o presidente da Petrobras, Pedro Parente, a companhia pública deverá receber propostas vinculantes até dezembro deste ano, o que fará com que a transação seja encerrada no início de 2017.
O dirigente da companhia estatal observou, contudo, que dependendo de quem for o vencedor, a etapa de análise pelas agências reguladoras poderá ter um período de duração maior. "Nós receberemos as chamadas propostas vinculantes por volta de novembro e dezembro, o que sugere que o fechamento dessa transação se dará no primeiro trimestre do ano que vem, possivelmente. Dependendo de quem vencer, provavelmente haverá questões relacionadas à discussões de natureza regulatória. Se for alguém que já é um player do mercado, certamente isso vai merecer, por parte do Cade, uma atenção maior", disse. Após analisar três propostas de compra da subsidiária, a Petrobras decidiu alterar na semana passada o modelo de venda da companhia, um dos principais ativos de seu plano de desinvestimento.

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