SOLANGE SPIGLIATTI - Agencia Estado
terça-feira, 20 de outubro de 2009, 10:44
SÃO PAULO - Oito brocas para perfuração de poços da Petrobras foram recuperadas ontem por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia BR-101, na região de São Cristóvão, no Sergipe. Os equipamentos foram furtados no final de semana de uma das unidades da estatal no Estado. Os equipamentos estavam distribuídos em dois veículos de passeio que prestam serviço de táxi. As peças estão avaliadas em R$ 400 mil, informou a PRF.
De acordo com a corporação, o passageiro de um dos veículos contou aos agentes que os equipamentos estavam escondidos em um canavial no município de Japaratuba e seriam levados para uma pessoa que os aguardava próximo ao Aeroporto Internacional de Salvador, na Bahia. Funcionários da Petrobras que foram até o local alegaram que cada broca custa em torno de R$ 50 mil. Os envolvidos foram detidos e encaminhados à delegacia do município de Carmópolis.
sábado, 31 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Brasil antecipa em três anos adição de 5% de biodiesel ao diesel
Paula Laboissière
ABr
Brasília, 13:21 23/10/2009 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira (23) que a adição de 5% de biodiesel ao diesel consumido no Brasil foi antecipada em três anos. O chamado B5, que entraria em vigor apenas em 2013, já será obrigatório em janeiro de 2010.
"É um combustível menos poluente e mais gerador de empregos. Temos todas as razões do mundo para consagrá-lo. O Brasil pode se apresentar como um grande referencial mundial em conhecimento tecnológico e capacidade produtiva", disse Lula.
A expectativa, de acordo com a Presidência da República, é de que o B5 aumente a produção de biodiesel para 2,4 bilhões de litros em 2010, fortalecendo a posição do Brasil na liderança mundial de energias renováveis em escala comercial. Para Lula, o país é hoje respeitado mundialmente e é preciso aproveitar o que chamou de "momento de ouro" para transformar o futuro em políticas sociais e econômicas "sólidas".
O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, cobrou que é preciso "fazer do biodiesel uma realidade". Segundo ele, o país vai se beneficiar com a geração de emprego e renda lideradas pela produção do biodiesel, além da menor emissão de CO2 na atmosfera.
O presidente lembrou que a nova mistura deverá contribuir também para reduzir a importação de diesel pelo Brasil. Ele destacou que o país não pode continuar a depender apenas da soja. Perdemos 28 anos [desde que o biodiesel foi patenteado, em 1975]. Essa decisão já deveria ter sido tomada", afirmou.
Lula acredita que a crise econômica mundial veio "provar" que o Estado precisa ser regulador e, ao mesmo tempo, indutor. "Isso aumenta as nossas responsabilidades", disse, ao sugerir que reuniões sobre biodiesel sejam realizadas pelo menos uma vez ao ano."Se a gente não induzir o cidadão, não vai acontecer. Temos que dizer que queremos, que vamos comprar, que vamos usar e qual a política de incentivo", finalizou.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Explosões atingem refinaria de petróleo em Porto Rico
Ao menos três pessoas ficam feridas em explosão; bombeiros ainda não conseguem combater o fogo.
SAN JUAN- Pelo menos três explosões atingiram uma refinaria de petróleo nos arredores de San Juan, capital de Porto Rico, na madrugada desta sexta-feira, 23. Ao menos três pessoas ficaram feridas.
Enormes labaredas podem ser vistas a grande distância. Os bombeiros ainda não puderam se aproximar da refinaria da Caribbean Petroleum Corporation (CAPECO), no bairro de Bayamón, para combater o fogo.
O superintendente da Polícia, José Figueroa Sancha, explicou que as explosões aconteceram em vários tanques da refinaria logo após a meia-noite e provocaram o pânico de centenas de moradores que residem nos arredores da refinaria situada em Bayamón.
Policiais locais de Bayamón e Guaynabo isolaram a zona, enquanto os bombeiros tentam chegar até o lugar do acidente para apagar o incêndio e confirmar se há vítimas dentro da refinaria.
Por precaução, as autoridades ordenaram o isolamento de várias residências nos arredores da refinaria. Várias equipes de bombeiros estão mobilizadas para poder intervir, mas o calor é tão intenso que ainda não puderam se aproximar o bastante.
O governador porto-riquenho, Luis Fortuño, ordenou que se ativasse o plano de emergência para acidentes graves.
A maioria das reservas de petróleo da Autoridade de Energia Elétrica (AEE) se armazena nos tanques da refinaria da CAPECO e tudo aponta a que os que explodiram se encontravam repletos de combustível.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Produção mundial de petróleo atingirá pico em 20 anos
Londres, 09/10/2009
Relatório divulgado nesta quinta-feira por um "think tank" britânico prevê que a produção de petróleo atingirá seu pico dentro de 20 anos e, a partir de então, entrará em um declínio que nem as recentes ou futuras descobertas serão capazes de reverter. Para simplesmente manter o atual nível de produção e consumo, de cerca de 30 bilhões de barris por ano, seria preciso que a cada três anos uma Arábia Saudita - o maior produtor mundial do combustível -- entrasse na linha de produção.
Para efeito de comparação, estima-se que a camada pré-sal do Brasil contenha entre 50 bilhões e 80 bilhões de barris.
A pesquisa do UK Energy Research Council destaca que, embora existam 70 mil campos de petróleo no mundo, apenas 500 respondem por dois terços das reservas.
"A maior parte da produção vem de um pequeno número de grandes campos. A maioria deles foi descoberta há muitos anos ou décadas atrás, em dois terços deles a produção já está em declínio, outros entrarão em declínio nos próximos anos, e isso terá de ser substituído por novas descobertas ou projetos que normalmente estão em campos menores", explicou à BBC Brasil o principal autor do estudo, Steve Sorrell.
"E mesmo se são grandes, como Tupi, no Brasil, estão em locais de difícil acesso e caros de explorar. Ainda que sejamos otimistas em relação às reservas do mundo, a geologia coloca restrições em relação ao que é possível extrair."
A taxa de declínio de produção em campos que já passaram de seu pico - justamente os que concentram o grosso da produção mundial - é em média de pelo menos 6,5% ao ano, diz o estudo.
Alternativa
Os pesquisadores estimam que a produção atingirá o teto até 2030, mas que existe um "risco significativo" de que o pico se dê dez antes, em 2020.
A esse passo, mais de dois terços da capacidade atual de produção precisariam ser substituídos nas próximas duas décadas apenas para evitar uma queda na oferta.
Diante deste cenário, o estudo critica o que chama de "lentidão" e "pouca preocupação" por parte de governos em agir.
Sorrell argumenta que, ainda que o mundo esteja avançando em tecnologias alternativas, como eólica e solar, estas fontes não necessariamente substituem o petróleo, cuja utilização está concentrada no setor de transportes.
"Há alternativas, como o plano europeu de aumentar a eficiência dos veículos, o uso de veículos elétricos, uso de transporte público e eficiência do transporte público", disse Sorrell.
"Mas o petróleo responde por 30% da energia do mundo e se estamos pensando em substitui-lo com fontes alternativas, isso levará décadas."
Volatilidade
Sobre o uso de biocombustíveis líquidos como alternativa ao petróleo, o pesquisador se disse "cético" em relação à possibilidade de que esta seja uma "alternativa global".
"Há limites em relação à fonte desses recursos e à concorrência com a produção de alimentos. Precisamos de alimentos para atender a uma população que cresce", disse.
Para ele, "os biocombustíveis terão um papel importante, especialmente no Brasil, mas menos nos Estados Unidos, onde a produção é cara e compete com a produção de alimentos".
Na opinião do especialista, o mundo não apenas entrará em uma fase de petróleo "caro" e de "exploração demorada", como também "volátil".
"Hoje, o barril está custando US$ 70 e estamos no meio da maior recessão mundial desde a Segunda Guerra", argumenta.
"Quando, e se, a demanda voltar a se aquecer, esperamos que os preços voltem a subir, porque justamente a recessão fez com que muitos projetos fossem cancelados ou adiados e são necessários muitos anos para extrair petróleo dos campos. Isso em si é um problema, porque desencoraja projetos e investimentos."
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Eike Batista descobre óleo na Bacia de Campos
OGX confirma presença de combustível no bloco em que ela é a única operadora
Rio - A OGX Petróleo e Gás Participações S.A. enviou comunicado ao mercado ontem, confirmando ter encontrado óleo na parte sul da Bacia de Campos, em águas rasas, no chamado complexo Vesúvio. Segundo o documento, as reservas estão no poço 1-OGX -1-RJS (bloco BM-C-43) — 100% da companhia. O presidente e acionista controlador da empresa, Eike Batista, afirmou que valeu apostar no setor. O poço está a aproximadamente 85 km da costa do Estado do Rio, em lâmina d’água de aproximadamente 140 metros.
A sonda Ocean Ambassador, fornecida pela empresa Diamond Offshore, iniciou as atividades de perfuração no dia 17 de setembro deste ano.“O Brasil é o país do presente, e a OGX é a prova de que vale à pena apostar na competência dos brasileiros e na riqueza e na abundância dos nossos recursos naturais. Esses recentes sucessos vão pavimentar o caminho do nosso robusto crescimento econômico e igualdade social. Viva o Brasil!”, comemorou. Segundo o executivo, o sucesso do poço confirma as expectativas positivas da companhia na região.
A OGX atua em área de exploração com 7 mil quilômetros quadrados no mar e 21.500 quilômetros quadrados em área terrestre, em 29 blocos exploratórios nas bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e Parnaíba. A empresa anunciou reservas de US$ 4 bilhões para investimentos em exploração, produção e negócios. Eike Batista tem investido na região Norte do estado. No início do ano, ele iniciou as obras do Porto do Açu, em São João da Barra, ao lado do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho.
Nota do André - É claro que a data da colocação da plataforma de perfuração foi informada de forma equivocada. Achar petróleo em 20 dias de perfuração, só na época do Cel. Drake.
Jornal O Dia (08-09-09)
Rio - A OGX Petróleo e Gás Participações S.A. enviou comunicado ao mercado ontem, confirmando ter encontrado óleo na parte sul da Bacia de Campos, em águas rasas, no chamado complexo Vesúvio. Segundo o documento, as reservas estão no poço 1-OGX -1-RJS (bloco BM-C-43) — 100% da companhia. O presidente e acionista controlador da empresa, Eike Batista, afirmou que valeu apostar no setor. O poço está a aproximadamente 85 km da costa do Estado do Rio, em lâmina d’água de aproximadamente 140 metros.
A sonda Ocean Ambassador, fornecida pela empresa Diamond Offshore, iniciou as atividades de perfuração no dia 17 de setembro deste ano.“O Brasil é o país do presente, e a OGX é a prova de que vale à pena apostar na competência dos brasileiros e na riqueza e na abundância dos nossos recursos naturais. Esses recentes sucessos vão pavimentar o caminho do nosso robusto crescimento econômico e igualdade social. Viva o Brasil!”, comemorou. Segundo o executivo, o sucesso do poço confirma as expectativas positivas da companhia na região.
A OGX atua em área de exploração com 7 mil quilômetros quadrados no mar e 21.500 quilômetros quadrados em área terrestre, em 29 blocos exploratórios nas bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e Parnaíba. A empresa anunciou reservas de US$ 4 bilhões para investimentos em exploração, produção e negócios. Eike Batista tem investido na região Norte do estado. No início do ano, ele iniciou as obras do Porto do Açu, em São João da Barra, ao lado do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho.
Nota do André - É claro que a data da colocação da plataforma de perfuração foi informada de forma equivocada. Achar petróleo em 20 dias de perfuração, só na época do Cel. Drake.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Com preço menor, Petrobras importa GNL e reduz compra de gás da Bolívia
Estatal injetou 14 milhões de m3 de GNL no Estado do Rio em setembro
Nestes dias, a Petrobras injetou na rede de gás do Estado do Rio uma carga de 14 milhões de metros cúbicos (m3) de GNL. Mas a diretora destacou que a empresa continua cumprindo o contrato com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales de Bolívia (YPFB), a estatal do país vizinho, que prevê a importação mínima de 19 milhões de m3 por dia de gás por mês.
Em 22 de setembro, o presidente da YPFB, Carlos Villegas, disse que o fornecimento para o Brasil estava na faixa de 16 milhões de m por dia e que, por isso, o país estaria sujeito a multa. E, na semana passada, o ministro de Hidrocarbonetos boliviano, Oscar Coca, dissera que as estatais dos dois países se reuniriam para revisar o contrato de compra e venda de gás até hoje. O gás é o item mais importante da pauta de exportações da Bolívia, e o Brasil é seu principal mercado.
Graça Foster nega as informações de Villegas e de Coca. Segundo ela, nos primeiros dias de setembro, as importações têm oscilado em torno de 20 milhões de m3 por dia e que nunca ficou abaixo do mínimo de 19 milhões de m3 diários.
- Não tenho nenhum indício de redução das compras do gás da Bolívia, e tudo indica que a média de setembro deve ficar em 21 milhões de m3 por dia. Agora, tenho as cargas de GNL e, sendo mais baratas do que o gás da Bolívia, vou colocá-las no mercado - disse Graça Foster. - A Petrobras jamais falou com a YPFB que queria sentar com a empresa para rever o contrato. Isso não existe - afirmou Graça Foster, como mostra reportagem recentemente publicada.
A Petrobras informou ter realizado, leilão para venda de gás natural, com prazo de fornecimento de outubro de 2009 a março de 2010. O leilão inaugurou nova modalidade contratual de comercialização junto às distribuidoras e o início do desenvolvimento do mercado secundário de gás no país. Foram comercializados 3,75 milhões de m3 por dia.
Fonte: Ramona Ordañez, “O Globo”, setembro/09
Nota do André - Ficaram fazendo um "doce" com o Brasil agora ficam reclamando. Como diz o Cordão do Bola Preta: "Lugar quente é na cama." Vá reclamar com o Papa.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Rio de Janeiro é a sede dos Jogos Olímpicos de 2016
02/10/2009
13h50min
Candidatura de Madri ficou em segundo lugar
Pela primeira vez na história, o Brasil e a América do Sul receberão os Jogos Olímpicos. Após três rodadas de votação do Comitê Olímpico Internacional (COI), no início da tarde desta sexta-feira (horário de Brasília), em Copenhague, na Dinamarca, a cidade do Rio de Janeiro foi anunciada como sede da Olimpíada de 2016. Em segundo lugar, ficou a candidatura de Madri. Em seguida, será assinado o contrato entre o COI e a cidade ganhadora. Depois, as duas partes darão uma entrevista coletiva.
Na primeira rodada de votação, pouco depois das 12h, Chicago teve o pior desempenho e foi eliminada, decepcionando quem esperava melhor sorte da cidade defendida pessoalmente por Barack Obama. Na segunda sessão, Tóquio ficou de fora. A terceira rodada foi realizada logo em seguida, mas o resultado foi mantido em sigilo por uma hora e revelado somente em uma cerimônia especial. Às 13h50min, saiu o anúncio muito festejado neste momento por milhares de pessoas na praia de Copacabana.
Finalistas apostaram na emoção
De todas as apresentações, justamente a do Rio e a de Madri — as duas últimas a serem feitas — foram as mais emotivas. As candidaturas eliminadas primeiro foram as mais pragmáticas. Apenas a primeira-dama americana Michelle Obama, que falou com muita emoção sobre a sua cidade natal, mexeu com o sentimento dos jurados. Barack, por sua vez, deu um discurso rápido e deixou a Dinamarca antes mesmo do anúncio do resultado, após ficar apenas cinco horas no país.
Pela delegação brasileira, por exemplo, o primeiro a falar, pouco depois das 7h (horário de Brasília), foi João Havelange. O patrono da campanha e decano do COI recebeu aplausos ao convidar a todos para uma Olimpíada em sua cidade no ano do seu centésimo aniversário. O Rio de Janeiro apostou em imagens de forte valor emocional e valorizando as belezas naturais da capital fluminense, além de um gráfico mostrando que a América do Sul nunca recebeu uma edição dos Jogos Olímpicos, ao contrário dos demais continentes.
O presidente Lula, com toda sua popularidade internacional, também deu um discurso com apelo sentimental.
— Para os outros, será apenas mais uma Olimpíada. Para nós, será uma oportunidade sem igual. É um continente que nunca recebeu os Jogos Olímpicos. Chegou a hora de corrigir esse desequilíbrio.
Adversário de peso
Pois está corrigido. Mesmo com a forte concorrência da capital espanhola, que levou a Copenhague o rei Juan Carlos, o presidente José Luis Zapatero, o presidente de honra do COI, Juan Antonio Samaranch, e diversos atletas, incluindo o eterno capitão do Real Madrid, Raul González. A delegação apostou na forte mobilização popular — com imagens das milhares de pessoas reunidas formando um mosaico humano — e na inigualável infra-estrutura previamente pronta. Segundo dado anunciado pelo próprio rei, 77% da estrutura necessária para sediar uma edição dos Jogos já está construída.
Porém, quando restaram apenas Rio e Madri, foi difícil conter o entusiasmo dos brasileiros. Dificilmente o COI escolheria outra cidade europeia para suceder Londres. Até porque muitos integrantes do júri representam cidades da Europa que podem pretender sediar os Jogos de 2020 e sabem que três edições consecutivas no mesmo continente seria algo impensável.
Até o presidente Lula foi chamado no hotel e voltou para o local do evento e estava presente para ouvir o esperado anúncio do presidente do COI, Jacques Rogge, que confirmou as expectativas. Na cerimônia de encerramento dos Jogos de 2012, o mundo já terá uma prévia do que verá no Rio de Janeiro, na primeira Olimpíada da história do continente.
CLICESPORTES
RESCISÃO DAS CONCESSÕES REALIZADAS SOB A ÉGIDE DA LEI DO PETRÓLEO
01/10/09
Não há dúvidas que há muitas polêmicas em torno dos quatro projetos de Lei sobre o novo marco regulatório do Petróleo, que tramitam no Congresso Nacional.
Dando continuidade nas análises jurídicas destes projetos, nesta semana analisaremos o Projeto de Lei nº 5.891/2009. O Projeto trata sobre diversos temas como política energética nacional, atividades relativas ao monopólio estatal do petróleo, a transformação da Petrobrás em empresa pública e sobre a destinação das receitas para o combate às desigualdades sociais, denominado Fundo Social.
A princípio, alguns debates surgem sobre a criação do Fundo Social e da transformação da Petrobrás em empresa Pública. Mas, não vamos abordar estas questões nesta semana, pois existe um tema mais relevante e de maior impacto no marco regulatório. Trata-se do art. 24, que traz a seguinte redação:
“Em razão do relevante interesse público, da titularidade da União sobre os recursos naturais de que trata esta Lei, e da substancial alteração do quadro de reservas brasileiras de petróleo e gás natural, ficam rescindidas as concessões realizadas sob a égide da Lei 9.478/97.”
O artigo é bastante claro em trazer a expressão “ficam rescindidas”, bem diferente de podem ser rescindidas. Apesar, de estabelecer o pagamento de indenização dos investimentos dos concessionários no artigo seguinte, este artigo 24, por si só, é mais polêmico do que as questões do regime de partilha e da reserva de 30% dos blocos de pré-sal para a Petrobras.
Do ponto de vista legal, não existem problemas. Mas, a lei não pode estar dissociada da realidade. A rescisão de todas as concessões até então concedidas traz consigo uma mensagem de retrocesso político, insegurança nos investimentos realizados no Brasil, bem como insegurança jurídica.
Em outras palavras, o legislador deve estar próximo da realidade, evitando criar leis que confirmam que “no Brasil, nem o passado é certo”.
Por Miguel Mirilli
nicomex@nicomex.com.br
Miguel de Oliveira Mirilli é sócio da B&M Defesa em Comércio Internacional, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em Direito Empresarial com especialização em Tributário pela Fundação Getúlio Vargas.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
IBP critica função da Petrobras no pré-sal
Fonte: Agência Estado
Data: 30/09/2009 12:59
O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), João Carlos de Luca, afirmou hoje, durante o debate "O futuro do pré-sal II", promovido pelo Grupo Estado, que a criação de um operador único dos campos do pré-sal pode resultar em um "conflito de constitucionalidade". O executivo, que trabalhou na Petrobras por mais de 20 anos, também destacou que a participação obrigatória da estatal em todos os blocos na região pode onerar as operações da companhia. "Não achamos que o modelo seja bom nem para a Petrobras, porque há um sentido de onerosidade, por haver a obrigatoriedade de a empresa operar blocos menos rentáveis", afirmou.
O executivo diz acreditar que a prioridade da estatal deverá ser dada aos grandes blocos da região, nos campos de Tupi, Carioca e Guará, mas o modelo também obrigará a estatal a operar blocos com menor potencial. Para ele, isso "engessaria" a atuação da empresa. Ao mesmo tempo, o modelo de uma operadora única limitaria a atividade da iniciativa privada. "O operador único limita demais o desenvolvimento da indústria do petróleo", afirmou.
Outra preocupação do presidente do IBP é a possibilidade de a Petrobras ser prejudicada pela decisão de empresas de apresentarem propostas consideradas não atrativas para a estatal. "A Petrobras pode escolher um sócio e aparecer um outro consórcio com oferta econômica muito ousada", disse. Neste caso, segundo ele, a Petrobras poderia ser obrigada a abandonar o sócio escolhido para operar o bloco com outro sócio.
João Carlos de Luca ressaltou ainda que é preciso "desonerar" a Petrobrás. Para isso, ele defendeu uma maior participação da iniciativa privada. "Queremos preservar o espaço para a iniciativa privada também ter uma participação complementar (na exploração do pré-sal) de 15% a 20%, como hoje", disse, referindo-se ao atual modelo de concessão adotado no Brasil.
O presidente do IBP também criticou o que chamou de "poder excessivo" da Petro-Sal na decisão sobre a exploração do pré-sal. O projeto que prevê a criação da nova estatal, explicou o executivo, concede à Petro-Sal uma participação mínima de metade dos assentos nos comitês dos consórcios que vão coordenar a exploração. "Corremos o risco de ter o trabalho de explorar os poços, construir as plataformas e, na hora H, não podermos tomar decisão nenhuma", destacou.
Provas do Enem Canceladas!!!
MEC confirma cancelamento das provas do Enem
01 de outubro de 2009 • 05h34 • atualizado às 08h39
O Ministério da Educação cancelou na madrugada desta quinta-feira a realização do Exame Nacional do Ensino Médio, que seria aplicado neste final de semana para mais de 4 milhões de pessoas em todo o País. O cancelamento teria ocorrido em virtude do vazamento da prova.
As provas seriam aplicadas nos dias 3 e 4 de outubro em 113.857 salas de 10.385 escolas do País. O ministro da Educação, Fernando Haddad, deve conceder entrevista na manhã desta quinta-feira para falar sobre a decisão.
De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, por telefone, um homem procurou o jornal na tarde dessa quarta-feira e disse que tinha duas das provas que seriam aplicadas no sábado. Em troca da informação, teria cobrado R$ 500 mil. A decisão teria sido tomada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, após tomar conhecimento do vazamento.
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes, disse ao jornal que "há fortes indícios de que houve vazamento, 99% de chance".
Haddad disse ao jornal que não teve acesso ao material da prova e confirmou o vazamento após consultar técnicos do Inep, com base em informações que teriam sido passadas pelo jornal ao ministro.
Agência Brasil
Nova prova do Enem já está pronta, diz ministro
01 de outubro de 2009 • 08h02 • atualizado às 08h13
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou em entrevista ao Bom Dia Brasil que uma nova prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já está pronta e o tempo para aplicação depende apenas da impressão das cópias. O Enem, que seria aplicado a mais de 4 milhões de estudantes, foi cancelado nesta quinta-feira devido a uma suspeita de fraude.
Segundo Haddad, o ministério tem um "banco de itens" preparado para o caso de ter que realizar um novo exame. O ministro disse ainda que é a primeira vez que uma prova do Enem é furtada, mas o caso será investigado.
Haddad afirmou também que os inscritos no Enem devem ficar tranquilos. Eles devem continuar estudando como se fossem fazer a prova nas próximas semanas.
O ministro afirma que a denúncia chegou ao ministério por uma jornalista do jornal O Estado de S. Paulo, que descreveu alguns itens que correspondiam ao conteúdo. "No Enem nunca havia ocorrido um furto de um exemplar da prova, mas os indícios são fortes", disse.
De acordo com o jornal, por telefone, um homem procurou a redação na tarde de quarta-feira e disse que tinha duas das provas que seriam aplicadas no sábado. Em troca da informação, teria cobrado R$ 500 mil.
Investigação
Haddad afirmou que o furto da prova será investigado para tentar descobrir em qual momento o exame foi desviado. Segundo o ministro, a segurança da confecção das cópias é feita com vigilantes e câmeras de segurança.
Redação Terra
01 de outubro de 2009 • 05h34 • atualizado às 08h39
O Ministério da Educação cancelou na madrugada desta quinta-feira a realização do Exame Nacional do Ensino Médio, que seria aplicado neste final de semana para mais de 4 milhões de pessoas em todo o País. O cancelamento teria ocorrido em virtude do vazamento da prova.
As provas seriam aplicadas nos dias 3 e 4 de outubro em 113.857 salas de 10.385 escolas do País. O ministro da Educação, Fernando Haddad, deve conceder entrevista na manhã desta quinta-feira para falar sobre a decisão.
De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, por telefone, um homem procurou o jornal na tarde dessa quarta-feira e disse que tinha duas das provas que seriam aplicadas no sábado. Em troca da informação, teria cobrado R$ 500 mil. A decisão teria sido tomada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, após tomar conhecimento do vazamento.
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes, disse ao jornal que "há fortes indícios de que houve vazamento, 99% de chance".
Haddad disse ao jornal que não teve acesso ao material da prova e confirmou o vazamento após consultar técnicos do Inep, com base em informações que teriam sido passadas pelo jornal ao ministro.
Agência Brasil
Nova prova do Enem já está pronta, diz ministro
01 de outubro de 2009 • 08h02 • atualizado às 08h13
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou em entrevista ao Bom Dia Brasil que uma nova prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já está pronta e o tempo para aplicação depende apenas da impressão das cópias. O Enem, que seria aplicado a mais de 4 milhões de estudantes, foi cancelado nesta quinta-feira devido a uma suspeita de fraude.
Segundo Haddad, o ministério tem um "banco de itens" preparado para o caso de ter que realizar um novo exame. O ministro disse ainda que é a primeira vez que uma prova do Enem é furtada, mas o caso será investigado.
Haddad afirmou também que os inscritos no Enem devem ficar tranquilos. Eles devem continuar estudando como se fossem fazer a prova nas próximas semanas.
O ministro afirma que a denúncia chegou ao ministério por uma jornalista do jornal O Estado de S. Paulo, que descreveu alguns itens que correspondiam ao conteúdo. "No Enem nunca havia ocorrido um furto de um exemplar da prova, mas os indícios são fortes", disse.
De acordo com o jornal, por telefone, um homem procurou a redação na tarde de quarta-feira e disse que tinha duas das provas que seriam aplicadas no sábado. Em troca da informação, teria cobrado R$ 500 mil.
Investigação
Haddad afirmou que o furto da prova será investigado para tentar descobrir em qual momento o exame foi desviado. Segundo o ministro, a segurança da confecção das cópias é feita com vigilantes e câmeras de segurança.
Redação Terra
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