Um "kick" ocorre quando a pressão encontrada no reservatório durante a perfuração é maior que os cálculos de engenharia previam, fazendo com que óleo, gás ou ambos "invadam" o poço. Quando isso acontece significa que a pressão que vem do reservatório é maior que a suportada pela lama e outros fluidos usados durante perfuração. No caso do poço da OGX, foi detectada a presença de gás. O objetivo da empresa é perfurar até que o poço, que recebeu o nome informal de Fortaleza, tenha 6.500 metros de extensão.
Depois do vazamento da BP, no Golfo do México, e da Chevron, no campo de Frade, o tema passou a chamar a atenção no Brasil. A OGX informou que o equipamento de prevenção para evitar consequências graves de um "kick", o BOP (Blow Out Preventer), funcionou corretamente. O BOP é formado por um conjunto de válvulas de grande porte instalado no fundo do mar para impedir que os fluidos subam pela tubulação até a plataforma. Foi o que aconteceu em acidentes graves como o do campo de Enchova, da Petrobras.
Em nota, a OGX considerou a descoberta importante pela qualidade do reservatório e sua espessura. Ainda não há previsão quanto a volumes recuperáveis.
Fonte: Valor Econômico/Cláudia Schüffner Do Rio
Noticiário cotidiano - Indústria naval e Offshore (Ter, 17 de Janeiro de 2012 07:09)
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