quarta-feira, 31 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
Falta de Respeito com o Rio de Janeiro (Primeira Parte)
André Costa
Ser reconhecida até em música como a cidade maravilhosa, ser um dos estados mais bonitos do país, cartão de visita da federação, porta de entrada do turismo nacional deve está provocando a inveja da maioria dos estados. Este cidadão gaúcho que é pago para desenvolver leis para melhorar a vida no seu estado de origem o Rio Grande do Sul resolve prejudicar outros estados. Senhor Deputado Federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) procure trabalhar em prol de melhorias para o estado que o elegeu sem detrimento de outros estados. Algumas cabeças desses deputados parecem bumbum de neném.
Não é de hoje que o Rio de Janeiro vem sendo perseguido e prejudicado. Foi assim quando ex- Presidente Juscelino Kubitschek “brilhantemente” resolveu levar a capital do país para o meio do nada, anos mais tarde o ex-Presidência general Ernesto Geisel resolve fundir os estados da Guanabara com o do Rio de Janeiro. Até quando o Rio de Janeiro vai ser tratado sem o seu devido respeito.
Será por acaso: Que a cidade é a única das Américas a ter coroado um Rei? Ex-capital da pátria? Palco principal de uma copa do mundo? E será de outra. Não foi aqui realizado a maior conferência para assuntos ambientais de que se tem notícia? Maior reunião de lideres mundial depois da Segunda Grande Guerra. A cidade não foi sede dos últimos Jogos Panamericanos? Não foi escolhida para sede dos primeiros jogos olímpicos Sulamericanos? Passado de glórias, presente de desrespeitos e futuro de inúmeras dúvidas.
Agora todos querem as riquezas geradas pela exploração do petróleo. Ótimo!!! Mas distribuição de riquezas é compromisso do governo federal, que fica com boa parte da riqueza gerada pelo petróleo nada mais justo que o faça com dinheiro próprio. Graça com dinheiro dos outros é muito bonito para aparecer na TV. Lembrei ser ano eleitoral. Será coincidência?
Existe outro estado a não ser a Amazônia que recebe benefícios gerados pela Zona Franca de Manaus? É dividido com outros estados a não ser os produtores (basicamente Minas Gerais e Pará – Carajás) a riqueza gerada pela exploração de minério de ferro? Pensam que Rio de Janeiro e Espírito Santo recebe royalties por que o governo é bonzinho? Está presente na Constituição e regulamentada primeiramente pela Lei do Petróleo e posteriormente pela Lei do Gás. Essas sim que deveriam ser o alvo de revisão. O novo marco então nem se fale. Não vale esquecer que pelas atuais regras corremos o risco de produzirmos muito petróleo e nossos postos de combustível não possuir Diesel (já importamos cerca de 300 a 600 mil barris/dia). Desculpe!!! Somos “auto-suficientes”.
Lembre-se de que pelo Rio de Janeiro ser o maior produtor também estar exposto aos maiores impactos ambientais, afinal qual foi o local acometido por um grande acidente provocado por derramamento de petróleo? Lagoa dos Patos no RS ou a Baía de Guanabara no RJ? Tem que ser lembrado o caso do ICMS recolhido na cadeia do petróleo que não fica com os produtores e sim com os beneficiadores e comerciantes dos derivados que estão espalhados em todos os estados da União. Por tanto já ganham seu quinhão dessa riqueza. Nada pessoal, mas querer dar tratamentos igualitários a quem são tão diferentes me parece demagogia demais. Cariocas e Gaúchos estão expostos a realidades bem peculiares.
Cariocas e Capixaba devem se mobilizar contra isso que uma vez aprovado dificilmente poderá ser compensado, como o governo Lula gosta tanto de reiterar. Essa estória de veto é simplesmente posição de quem nunca sabe de nada.
– Presidente, oh! Presidente, o congresso pode derrubar seu veto ou até isso Vossa Excelência não sabe?
Ficar indo na conversa mole do Lula deu nisso, perda da primeira batalha, mas a guerra não está perdida. Vamos à rua mesmo, quantas vezes forem necessárias deveremos nos mobilizar.
Mudar a regra do jogo durante o mesmo nunca foi uma boa solução. A história está repleta de exemplos que isso não funciona.
18 de março de 2010
Serra diz que emenda do pré-sal é inaceitável porque arruina Rio e Espírito Santo
Qui, 18 de Março de 2010 06:57
Flávio Freire - Valor
SÃO PAULO - O governador de São Paulo, José Serra, provável candidato à Presidência pelo PSDB, condenou nesta quarta-feira a emenda que redistribuiu recursos provenientes da exploração do petróleo no país. Segundo o tucano, o projeto de autoria do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) é inaceitável porque, em sua opinião, pode arruinar economicamente os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, inclusive dando margem ao fechamento de muitas prefeituras nesses dois estados.
- Acho uma preocupação correta ter os benefícios do petróleo (distribuídos) para todo o Brasil, mas acho que o projeto, do jeito que está, arruina o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. Portanto, é inaceitável nesses termos - disse Serra, durante evento no Palácio dos Bandeirantes.
O governador pediu para que o projeto lhe fosse enviado de Brasília para tomar conhecimento de todos os detalhes da polêmica que o envolve.
" Significaria fechar as portas de muitas prefeituras do Rio de Janeiro e do Espírito Santo e quebrar os dois governos estaduais "
- Não se pode fazer (a emenda) liquidando dois estados, porque mexe não só com o pré-sal do futuro. Antigamente se discutia o que ia acontecer com uma parte do pré-sal, o que iria ser explorado futuramente. O projeto agora alterou a distribuição atual, inclusive do petróleo na plataforma continental. Significaria fechar as portas de muitas prefeituras do Rio de Janeiro e do Espírito Santo e quebrar os dois governos estaduais. Nesse sentido o projeto não tem cabimento no que se refere a esse aspecto.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, convocou para esta quarta-feira. um grande ato público em protesto contra a aprovação da emenda que altera a distribuição dos royalties. O evento com presença da vários artistas e até baterias de escolas de samba deve reunir 150 mil pessoas, segundo as previsões dos organizadores.
Nesta quarta-feira, durante almoço na Associação Comercial do Rio de Janeiro, o governador do estado, Sérgio Cabral (PMDB), afirmou que os recursos que o estado perderá caso a emenda do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) seja aprovada juntamente com o novo marco regulatório do pré-sal não resolverão os problemas dos demais estados. Visivelmente descontente com a proposta de seu colega de partido, Cabral acredita que a redistribuição dos recursos dos royalties também não trará vantagens nas urnas.
- Qualquer deputado que tenha votado esquecendo a Constituição, esquecendo o princípio federativo, achando que terá benefício eleitoral em seu estado, está absolutamente equivocado - disse Cabral, acrescentando que a população brasileira é solidária à do Rio.
" É a mesma gravata do dia da escolha da Olimpíada (de 2016, que será no Rio), porque naquele dia poucos acreditavam na nossa conquista. "
Horas antes de se unir à passeata que atravessará o centro da capital fluminense para cobrar a manutenção do atual regime de pagamento de royalties do petróleo, Cabral voltou a dizer que o Rio de Janeiro é o segundo estado que mais contribui para o Fundo de Participação dos Municípios e que recebe apenas 1,5% do total arrecadado. Segundo ele, o Rio conta com R$ 50 per capita do fundo, enquanto Pernambuco recebe R$ 350 e o Maranhão, R$ 500.
Animado com a possibilidade de que a emenda Ibsen seja derrubada no Senado, Cabral não deixou de chamar a atenção para a gravata que está usando hoje.
- É a mesma gravata do dia da escolha da Olimpíada (de 2016, que será no Rio), porque naquele dia poucos acreditavam na nossa conquista.
(fonte: Valor)
segunda-feira, 15 de março de 2010
Coluna de Perfuração
André Costa
Ao decorrer da perfuração faz-se necessário a sua utilização com os seguintes objetivos:
Transmitir a rotação da mesa rotativa à broca;
Conduzir e exercer peso sobre a broca;
Conduzir o fluido de perfuração a broca;
Promover uma conexão elástica entre o deck de perfuração (Kelly) e a broca.
Composta Basicamente:
Tubo de Perfuração (Drill Pipes – DP);
Tubo Pesado (Heavy Weight Drill Pipes – HWDP);
Comando (Drill Collars – DC);
Broca.
Nota: Necessita da utilização de acessórios indispensável à sua instalação, o mais importante são os substitutos ou simplesmente sub da coluna e ferramentas de uso bem específicos.
Tubos de Perfuração (Drill Pipes – DP).
São tubos de aço de usinagem sem costura, existente em grande quantidade na plataforma de perfuração. Possuem soldadas nas suas extremidades conexões cônicas conhecidas como tool joint inferior (pin connections - pino) e tool joint superior (box connections - caixa), Com finalidade de uni-las umas as outras e assim aumentar o tamanho da coluna, aprofundando-a no poço. Os tipos de roscas são tabelados pela API - American Petroleum Institute.
Quando não estão em uso são estaleirados, condicionados em áreas conhecidas como estaleiro de tubos. Em caso de pouco espaço da plataforma, o estaleiro de tubos encontra-se na torre de perfuração (Navio Sonda – NS). Fabricado conforme a normalização da American Petroleum Institute (API 5D e especificação 7). O grau do aço pode ser: E75; X95; G105; S135. Características que lhe confere resistência à tensão de escoamento
Seu comprimento pode variar segundo o seu range que poderá ser: Range 1 (6 a 7,5 m); Range 2 (8,5 a 10 m); Range 3 (acima de 12 m).
O peso pode variar entre 100 e 600 Kg;
O diâmetro nominal varia de 2 ⅜” a 6 ⅝”.
Tubo Pesado (Heavy Weight Drill Pipes – HWDP)
Importante por fornecer uma transição segura e rígida entre os tubos de perfuração e os comandos, com objetivo de diminuir consideravelmente uma possível quebra da coluna. Possui um reforço central no corpo do tubo e apresenta-se com range 2 ou 3. Podendo ser do tipo Standard Integral, quando apresentar as paredes externas lisas. Spiraled Integral, quando apresentar as paredes externas em forma de espiral.
O peso pode variar entre 316 e 2290 Kg e o diâmetro nominal varia entre 3 ½” a 6 ⅝”.
Comandos (Drill Collars – DC)
Quanto ao comprimento pode variar entre 9,14 e 9,45 m, Com o peso variando entre 300 e 4210 Kg que é proporcional ao seu diâmetro nominal que apresenta a variação de 3 1/8” até 11”. Tem como objetivo fornecer rigidez à coluna bem como transmitir peso e estabilidade a broca, permitindo um melhor controle na trajetória do poço. Existem em dois modelos: os lisos e os espirados igualmente fabricados conforme a normalização da American Petroleum Institute. Possuem soldadas nas suas extremidades conexões cônicas conhecidas como box tool joint (superior) e pin tool joint (inferior). Justifica-se o uso de espirados para diminuir a área de contato dos mesmos com as paredes do poço. Evitando-se assim uma possível prisão por diferencial de pressão. Quando for manuseá-los haverá a necessidade da instalação de um sub de içamento, por razão de sua caixa superior ser interna, por tanto, não existindo um batente no elemento a fim de fixá-lo ao elevador.
Broca
Tem a função de promover, através da rotação e peso exercido sobre a coluna, a ruptura e desagregação das formações rochosas. Conectada sempre na extremidade inferior da coluna de perfuração.
Acessórios da Coluna de Perfuração – Substituto ou sub da coluna.
Tubos de aço que apresenta pequena extensão (50 a 100 cm).
Com objetivo de: Possibilitar a instalação dos elementos de roscas variadas existente em uma coluna de perfuração; Proteger a rosca do Kelly; Possibilitar a instalação da broca no início da montagem da coluna de perfuração.
Tipos: Sub de Salvação; Sub de Salvação; Sub de Broca; Sub de Cruzamento; Sub de Redução; Sub de Elevação (lift) ou Içamento.
Sub de Salvação - Tem o objetivo de proteger a rosca do Kelly do contato direto com as roscas dos outros elementos da coluna de perfuração, durante as manobras.
Sub de Broca - Para realizar a conexão da broca ao comando, pois os dois possuem roscas em forma de pino (exterior).
Sub de Cruzamento - Com a função principal de padronizar os diâmetros e tipos de roscas diferentes.
Sub de Redução - Varia os diâmetros externo e interno e os tipos de roscas existentes.
Sub de Elevação (Lift) ou Içamento - Utilizados para içamento e movimentação dos comandos de perfuração durante as manobras; Possui a seção superior com diâmetro externo igual o dos tubos de perfuração encaixando-se com perfeição ao elevador.
Ferramentas da Coluna de Perfuração – Uso específicos.
Tipos: Estabilizadores, Escareadores, Alargadores, Drilling Jar e Amortecedores de Vibração.
Estabilizadores - Com objetivo de fornecer maior rigidez à coluna de perfuração e sempre o seu diâmetro vai coincidir com o da broca. Muito empregado na perfuração direcional, por permitir que a trajetória pretendida do poço não seja desviada e também quando se quer garantir a verticalidade dos comandos. Geralmente instalado entre os comandos.
Escareadores - Mesma características da anterior, porém empregadas em rochas mais densas por possuir roletes nas lâminas.
Alargadores - Com objetivo de, em qualquer trecho já perfurado do poço, aumentar o seu diâmetro.
Drilling Jar (Percussor de Perfuração) - Empregado basicamente em perfurações direcionais, podendo em casos pontuais ser utilizado em perfuração vertical quando a mesma apresentar grande possibilidade de prisão da coluna de perfuração. Funciona liberando uma carga de impacto na coluna simulando uma mola, alongando e encolhendo a coluna de perfuração e assim na maioria das vezes evitando a desagradável e difícil operação de pescaria. Pode ser do tipo mecânico ou hidráulico.
Amortecedor de Vibração - Tem o objetivo de absorver as vibrações provocadas pelo impacto, durante o corte, da broca nas rochas mais densas; principalmente quando utilizadas brocas de carbureto de tungstênio. Provoca em alguns casos a perda da rigidez da coluna de perfuração.
Desenvolvido pelo: Instrutor André Costa (instrutor.andrecosta@gmail.com).
Bibliografia:
Fundamentos de Engenharia de Petróleo - Thomas;
Perfuração Direcional – Rocha, L. A. S. et al.
Google®;
Notas de Aulas (UNESA) – Variadas.
Ao decorrer da perfuração faz-se necessário a sua utilização com os seguintes objetivos:
Transmitir a rotação da mesa rotativa à broca;
Conduzir e exercer peso sobre a broca;
Conduzir o fluido de perfuração a broca;
Promover uma conexão elástica entre o deck de perfuração (Kelly) e a broca.
Composta Basicamente:
Tubo de Perfuração (Drill Pipes – DP);
Tubo Pesado (Heavy Weight Drill Pipes – HWDP);
Comando (Drill Collars – DC);
Broca.
Nota: Necessita da utilização de acessórios indispensável à sua instalação, o mais importante são os substitutos ou simplesmente sub da coluna e ferramentas de uso bem específicos.
Tubos de Perfuração (Drill Pipes – DP).
São tubos de aço de usinagem sem costura, existente em grande quantidade na plataforma de perfuração. Possuem soldadas nas suas extremidades conexões cônicas conhecidas como tool joint inferior (pin connections - pino) e tool joint superior (box connections - caixa), Com finalidade de uni-las umas as outras e assim aumentar o tamanho da coluna, aprofundando-a no poço. Os tipos de roscas são tabelados pela API - American Petroleum Institute.
Quando não estão em uso são estaleirados, condicionados em áreas conhecidas como estaleiro de tubos. Em caso de pouco espaço da plataforma, o estaleiro de tubos encontra-se na torre de perfuração (Navio Sonda – NS). Fabricado conforme a normalização da American Petroleum Institute (API 5D e especificação 7). O grau do aço pode ser: E75; X95; G105; S135. Características que lhe confere resistência à tensão de escoamento
Seu comprimento pode variar segundo o seu range que poderá ser: Range 1 (6 a 7,5 m); Range 2 (8,5 a 10 m); Range 3 (acima de 12 m).
O peso pode variar entre 100 e 600 Kg;
O diâmetro nominal varia de 2 ⅜” a 6 ⅝”.
Tubo Pesado (Heavy Weight Drill Pipes – HWDP)
Importante por fornecer uma transição segura e rígida entre os tubos de perfuração e os comandos, com objetivo de diminuir consideravelmente uma possível quebra da coluna. Possui um reforço central no corpo do tubo e apresenta-se com range 2 ou 3. Podendo ser do tipo Standard Integral, quando apresentar as paredes externas lisas. Spiraled Integral, quando apresentar as paredes externas em forma de espiral.
O peso pode variar entre 316 e 2290 Kg e o diâmetro nominal varia entre 3 ½” a 6 ⅝”.
Comandos (Drill Collars – DC)
Quanto ao comprimento pode variar entre 9,14 e 9,45 m, Com o peso variando entre 300 e 4210 Kg que é proporcional ao seu diâmetro nominal que apresenta a variação de 3 1/8” até 11”. Tem como objetivo fornecer rigidez à coluna bem como transmitir peso e estabilidade a broca, permitindo um melhor controle na trajetória do poço. Existem em dois modelos: os lisos e os espirados igualmente fabricados conforme a normalização da American Petroleum Institute. Possuem soldadas nas suas extremidades conexões cônicas conhecidas como box tool joint (superior) e pin tool joint (inferior). Justifica-se o uso de espirados para diminuir a área de contato dos mesmos com as paredes do poço. Evitando-se assim uma possível prisão por diferencial de pressão. Quando for manuseá-los haverá a necessidade da instalação de um sub de içamento, por razão de sua caixa superior ser interna, por tanto, não existindo um batente no elemento a fim de fixá-lo ao elevador.
Broca
Tem a função de promover, através da rotação e peso exercido sobre a coluna, a ruptura e desagregação das formações rochosas. Conectada sempre na extremidade inferior da coluna de perfuração.
Acessórios da Coluna de Perfuração – Substituto ou sub da coluna.
Tubos de aço que apresenta pequena extensão (50 a 100 cm).
Com objetivo de: Possibilitar a instalação dos elementos de roscas variadas existente em uma coluna de perfuração; Proteger a rosca do Kelly; Possibilitar a instalação da broca no início da montagem da coluna de perfuração.
Tipos: Sub de Salvação; Sub de Salvação; Sub de Broca; Sub de Cruzamento; Sub de Redução; Sub de Elevação (lift) ou Içamento.
Sub de Salvação - Tem o objetivo de proteger a rosca do Kelly do contato direto com as roscas dos outros elementos da coluna de perfuração, durante as manobras.
Sub de Broca - Para realizar a conexão da broca ao comando, pois os dois possuem roscas em forma de pino (exterior).
Sub de Cruzamento - Com a função principal de padronizar os diâmetros e tipos de roscas diferentes.
Sub de Redução - Varia os diâmetros externo e interno e os tipos de roscas existentes.
Sub de Elevação (Lift) ou Içamento - Utilizados para içamento e movimentação dos comandos de perfuração durante as manobras; Possui a seção superior com diâmetro externo igual o dos tubos de perfuração encaixando-se com perfeição ao elevador.
Ferramentas da Coluna de Perfuração – Uso específicos.
Tipos: Estabilizadores, Escareadores, Alargadores, Drilling Jar e Amortecedores de Vibração.
Estabilizadores - Com objetivo de fornecer maior rigidez à coluna de perfuração e sempre o seu diâmetro vai coincidir com o da broca. Muito empregado na perfuração direcional, por permitir que a trajetória pretendida do poço não seja desviada e também quando se quer garantir a verticalidade dos comandos. Geralmente instalado entre os comandos.
Escareadores - Mesma características da anterior, porém empregadas em rochas mais densas por possuir roletes nas lâminas.
Alargadores - Com objetivo de, em qualquer trecho já perfurado do poço, aumentar o seu diâmetro.
Drilling Jar (Percussor de Perfuração) - Empregado basicamente em perfurações direcionais, podendo em casos pontuais ser utilizado em perfuração vertical quando a mesma apresentar grande possibilidade de prisão da coluna de perfuração. Funciona liberando uma carga de impacto na coluna simulando uma mola, alongando e encolhendo a coluna de perfuração e assim na maioria das vezes evitando a desagradável e difícil operação de pescaria. Pode ser do tipo mecânico ou hidráulico.
Amortecedor de Vibração - Tem o objetivo de absorver as vibrações provocadas pelo impacto, durante o corte, da broca nas rochas mais densas; principalmente quando utilizadas brocas de carbureto de tungstênio. Provoca em alguns casos a perda da rigidez da coluna de perfuração.
Desenvolvido pelo: Instrutor André Costa (instrutor.andrecosta@gmail.com).
Bibliografia:
Fundamentos de Engenharia de Petróleo - Thomas;
Perfuração Direcional – Rocha, L. A. S. et al.
Google®;
Notas de Aulas (UNESA) – Variadas.
Emenda do pré-sal inviabiliza Copa e Olimpíadas, diz governador do Rio
Sérgio Cabral deu coletiva na manhã de sábado no Palácio Guanabara.
Governador diz confiar no veto do presidente Lula à emenda.
O governador Sérgio Cabral afirmou na manhã deste sábado (13) que a emenda Ibsen Pinheiro, que modifica os critérios de participação dos municípios do fundo proveniente dos royalties do pré-sal, põe em risco dois grandes projetos do Rio de Janeiro:
"Essa emenda inviabiliza Olimpíadas e inviabiliza Copa do Mundo. As prefeituras param. O estado não terá recursos. Para tudo, no nosso caso para tudo. Essa emenda compromete as receitas do estado para tudo. O estado não terá recurso para dar continuidade para qualquer tipo de investimento."
Cabral afirmou ainda que o Rio de Janeiro, caso o projeto se transforme em lei, perderá RS 5 bilhoes, mais do que o estado investiu no ano passado em infraestrutura, que foi cerca de 4 bilhoes.
Estavam presentes, além de Cabral, o prefeito do Rio Eduardo Paes, e a prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Matheus, ex-governadora do Rio e adversária política de Cabral. Campos é uma das cidades que mais dependem da economia do petróleo.
A emenda ainda precisa passar por votação no Senado e pela aprovação do presidente Lula. Mas o governador afirmou estar confiante do veto do presidente Lula.
Cabral fez duras críticas à aprovação da emenda. Segundo ele, o estado do Rio foi o líder na campanha do "Petróleo é Nosso", na campanha das "Diretas-Já" e da anistia. "Esse estado não fica cabisbaixo, esse estado não vai aceitar essa covardia. Nós ainda temos esperança de que isso vai ser revertido", afirmou.
Segundo Cabral, 80% do pagamento de aposentados e pensionistas do estado dependem dos royalties do petróleo. A garantia de pagamento da dívida do estado também provém dos royalties, além de obras de infraestrutura.
SP e ES também perdem
Além do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo também perderão dinheiro dos royalties. No entanto, o governador afirmou que o impacto será diferente. "Em São Paulo, essa receita não é corrente no cotidiano. E, no Espírito Santo, a receita parou de exercer um papel importante de três anos para cá", afirmou.
Cabral disse que uma comitiva virá do Espírito Santo participar do ato público que está sendo organizado para quarta-feira (17).
Manifestação
O governo estadual está organizando uma manifestação contra a emenda. A população fluminense será convocada para uma caminhada, no Centro do Rio, na próxima quarta-feira (17).
Segundo o governo do estado, o ato “Contra a covardia, em defesa do Rio” terá como objetivo unir as forças políticas e da sociedade pelo veto à chamada emenda Ibsen Pinheiro, que redistribui royalties do petróleo e pode tirar R$ 7 bilhões do estado ao ano., R$ 5 bilhões só dos recursos destinados ao estado do Rio e o restante dividido entre as prefeituras.
O governador afirmou que decretará ponto facultativo a partir de 15h para os servidores estaduais e sugeriu que as prefeituras façam o mesmo.
O prefeito de Macaé, Riverton Mussi, afirmou que vai comparecer na manifestação com cerca de 1,5 mil pessoas. Macaé, segundo ele, perde R$ 350 milhões com a emenda.
Outro prefeito presente na reunião, Tuca Jordão, que está à frente do município de Angra dos Reis, no Sul Fluminense, afirmou que passaria a receber, caso a emenda seja aprovada, R$ 3 milhões, contra os R$ 90 milhões que recebeu em 2009.
A ex-governadora Rosinha Matheus afirmou que já havia entrado com um mandado de segurança através do deputado Geraldo Pudim. Ela acredita que caso a emenda seja aprovada, o Supremo Tribunal Federal tome alguma atitude.
A cidade de Campos, uma das maiores, recebeu em 2008 R$ 1,193 bilhões. Com as mudanças, teria direito a pouco mais de R$ 4 milhões por ano, menos de meio por cento do que era.
Concentração será na Candelária
A manifestação terá concentração na Candelária, no Centro do Rio, e seguirá pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde haverá um ato público.
Na quinta-feira (11), o governador Sérgio Cabral disse que a aprovação da emenda, ocorrida na quarta-feira (10) no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, foi “um linchamento contra o Rio”.
A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) também pretende realizar um protesto contra a aprovação da emenda federal. De acordo com a Alerj, a manifestação deve ocorrer na terça-feira (16), no Palácio Tiradentes, no Centro. Além dos 70 deputados e das 28 entidades que compõem o fórum, serão convidados prefeitos e secretários de estado.
Prejuízo
O fim do pagamento dos royalties põe em risco o caixa da maioria das prefeituras. Muitos municípios contam com o dinheiro para investir em setores como educação, saúde e saneamento. Das 92 cidades do estado, 90 podem ser prejudicadas com perda de receita.
“As indústrias vão lá, as empresas de petróleo vão lá, todo mundo faz dinheiro e a municipalidade não vai ter dinheiro sequer para fazer um saneamento, para arrumar a cidade”, disse Joaquim Levy, secretário estadual da Fazenda.
Óleo da União
Para o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), autor da emenda, o texto aprovado pela Câmara dos Deputados respeita a Constituição, que determina que o patrimônio encontrado no mar não pertence a nenhum estado, mas à União.
O deputado afirmou, no entanto, considerar "lamentável" que a redistribuição dos royalties acarrete em perdas para o Rio de Janeiro, mas destacou que, caso o texto seja aprovado, "todos os estados saem ganhando".
Patrícia Kappen (do G1, no Rio)
O governador Sérgio Cabral afirmou na manhã deste sábado (13) que a emenda Ibsen Pinheiro, que modifica os critérios de participação dos municípios do fundo proveniente dos royalties do pré-sal, põe em risco dois grandes projetos do Rio de Janeiro:
"Essa emenda inviabiliza Olimpíadas e inviabiliza Copa do Mundo. As prefeituras param. O estado não terá recursos. Para tudo, no nosso caso para tudo. Essa emenda compromete as receitas do estado para tudo. O estado não terá recurso para dar continuidade para qualquer tipo de investimento."
Cabral afirmou ainda que o Rio de Janeiro, caso o projeto se transforme em lei, perderá RS 5 bilhoes, mais do que o estado investiu no ano passado em infraestrutura, que foi cerca de 4 bilhoes.
Estavam presentes, além de Cabral, o prefeito do Rio Eduardo Paes, e a prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Matheus, ex-governadora do Rio e adversária política de Cabral. Campos é uma das cidades que mais dependem da economia do petróleo.
A emenda ainda precisa passar por votação no Senado e pela aprovação do presidente Lula. Mas o governador afirmou estar confiante do veto do presidente Lula.
Cabral fez duras críticas à aprovação da emenda. Segundo ele, o estado do Rio foi o líder na campanha do "Petróleo é Nosso", na campanha das "Diretas-Já" e da anistia. "Esse estado não fica cabisbaixo, esse estado não vai aceitar essa covardia. Nós ainda temos esperança de que isso vai ser revertido", afirmou.
Segundo Cabral, 80% do pagamento de aposentados e pensionistas do estado dependem dos royalties do petróleo. A garantia de pagamento da dívida do estado também provém dos royalties, além de obras de infraestrutura.
SP e ES também perdem
Além do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo também perderão dinheiro dos royalties. No entanto, o governador afirmou que o impacto será diferente. "Em São Paulo, essa receita não é corrente no cotidiano. E, no Espírito Santo, a receita parou de exercer um papel importante de três anos para cá", afirmou.
Cabral disse que uma comitiva virá do Espírito Santo participar do ato público que está sendo organizado para quarta-feira (17).
Manifestação
O governo estadual está organizando uma manifestação contra a emenda. A população fluminense será convocada para uma caminhada, no Centro do Rio, na próxima quarta-feira (17).
Segundo o governo do estado, o ato “Contra a covardia, em defesa do Rio” terá como objetivo unir as forças políticas e da sociedade pelo veto à chamada emenda Ibsen Pinheiro, que redistribui royalties do petróleo e pode tirar R$ 7 bilhões do estado ao ano., R$ 5 bilhões só dos recursos destinados ao estado do Rio e o restante dividido entre as prefeituras.
O governador afirmou que decretará ponto facultativo a partir de 15h para os servidores estaduais e sugeriu que as prefeituras façam o mesmo.
O prefeito de Macaé, Riverton Mussi, afirmou que vai comparecer na manifestação com cerca de 1,5 mil pessoas. Macaé, segundo ele, perde R$ 350 milhões com a emenda.
Outro prefeito presente na reunião, Tuca Jordão, que está à frente do município de Angra dos Reis, no Sul Fluminense, afirmou que passaria a receber, caso a emenda seja aprovada, R$ 3 milhões, contra os R$ 90 milhões que recebeu em 2009.
A ex-governadora Rosinha Matheus afirmou que já havia entrado com um mandado de segurança através do deputado Geraldo Pudim. Ela acredita que caso a emenda seja aprovada, o Supremo Tribunal Federal tome alguma atitude.
A cidade de Campos, uma das maiores, recebeu em 2008 R$ 1,193 bilhões. Com as mudanças, teria direito a pouco mais de R$ 4 milhões por ano, menos de meio por cento do que era.
Concentração será na Candelária
A manifestação terá concentração na Candelária, no Centro do Rio, e seguirá pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde haverá um ato público.
Na quinta-feira (11), o governador Sérgio Cabral disse que a aprovação da emenda, ocorrida na quarta-feira (10) no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, foi “um linchamento contra o Rio”.
A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) também pretende realizar um protesto contra a aprovação da emenda federal. De acordo com a Alerj, a manifestação deve ocorrer na terça-feira (16), no Palácio Tiradentes, no Centro. Além dos 70 deputados e das 28 entidades que compõem o fórum, serão convidados prefeitos e secretários de estado.
Prejuízo
O fim do pagamento dos royalties põe em risco o caixa da maioria das prefeituras. Muitos municípios contam com o dinheiro para investir em setores como educação, saúde e saneamento. Das 92 cidades do estado, 90 podem ser prejudicadas com perda de receita.
“As indústrias vão lá, as empresas de petróleo vão lá, todo mundo faz dinheiro e a municipalidade não vai ter dinheiro sequer para fazer um saneamento, para arrumar a cidade”, disse Joaquim Levy, secretário estadual da Fazenda.
Óleo da União
Para o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), autor da emenda, o texto aprovado pela Câmara dos Deputados respeita a Constituição, que determina que o patrimônio encontrado no mar não pertence a nenhum estado, mas à União.
O deputado afirmou, no entanto, considerar "lamentável" que a redistribuição dos royalties acarrete em perdas para o Rio de Janeiro, mas destacou que, caso o texto seja aprovado, "todos os estados saem ganhando".
Prefeito do Rio considera ´´um absurdo`` aprovação da Emenda Ibsen
Da Agência Brasil
brasil@eband.com.br
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, considerou “um verdadeiro absurdo” a aprovação da Emenda Ibsen, que prevê a redistribuição dos royalties obtidos com a exploração do petróleo entre todos os estados e municípios, com base nos fundos de participação. Na prática, a emenda fará com que os estados produtores - como o Rio, São Paulo e o Espírito Santo - passem a receber menos.
Paes integra o grupo de 92 prefeitos do Rio que estão mobilizados para a manifestação da próxima quarta-feira, programada para as 16h no centro da cidade, em apoio ao movimento intitulado "Contra a Covardia, Em Defesa do Rio". Para ele, a aprovação da emenda é uma questão institucional muito mais grave do que qualquer perda que o Rio de Janeiro venha a ter.
"A emenda é inconstitucional e não tenho dúvidas de que não vai prosperar, de que a Justiça vai derrubar, de que o presidente Lula vai vetar. Assim como tenho certeza de que o Senado vai reformar essa decisão", disse o prefeito.
Segundo Paes, o município do Rio perde, com a nova regra, cerca de R$ 250 milhões. “E, olhando adiante, muito mais do que isso.”
O prefeito lembrou que outros estados têm vantagens que o estado do Rio de Janeiro e o município nunca questionaram como, por exemplo, as medidas fiscais que beneficiam a Zona Franca de Manaus “e nem por isso os deputados federais do Rio votaram contra. Faltou grandeza à Câmara Federal, e acho que o Senado, como Casa da Federação, tem a chance de recuperar”, defendeu.
Emenda Ibsen
A emenda do deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), aprovada pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira, modificou o texto do marco regulatório do petróleo, que redistribui os royalties. Os recursos serão divididos entre todos os estados da Federação, e não apenas entre os estados produtores.
A nova regra retira dos cofres do estado do Rio uma receita que, em 2009, foi de R$ 7 bilhões, com R$ 5 bilhões indo diretamente para os cofres do governo estadual e os outros R$ 2 bilhões divididos entre os municípios produtores.
brasil@eband.com.br
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, considerou “um verdadeiro absurdo” a aprovação da Emenda Ibsen, que prevê a redistribuição dos royalties obtidos com a exploração do petróleo entre todos os estados e municípios, com base nos fundos de participação. Na prática, a emenda fará com que os estados produtores - como o Rio, São Paulo e o Espírito Santo - passem a receber menos.
Paes integra o grupo de 92 prefeitos do Rio que estão mobilizados para a manifestação da próxima quarta-feira, programada para as 16h no centro da cidade, em apoio ao movimento intitulado "Contra a Covardia, Em Defesa do Rio". Para ele, a aprovação da emenda é uma questão institucional muito mais grave do que qualquer perda que o Rio de Janeiro venha a ter.
"A emenda é inconstitucional e não tenho dúvidas de que não vai prosperar, de que a Justiça vai derrubar, de que o presidente Lula vai vetar. Assim como tenho certeza de que o Senado vai reformar essa decisão", disse o prefeito.
Segundo Paes, o município do Rio perde, com a nova regra, cerca de R$ 250 milhões. “E, olhando adiante, muito mais do que isso.”
O prefeito lembrou que outros estados têm vantagens que o estado do Rio de Janeiro e o município nunca questionaram como, por exemplo, as medidas fiscais que beneficiam a Zona Franca de Manaus “e nem por isso os deputados federais do Rio votaram contra. Faltou grandeza à Câmara Federal, e acho que o Senado, como Casa da Federação, tem a chance de recuperar”, defendeu.
Emenda Ibsen
A emenda do deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), aprovada pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira, modificou o texto do marco regulatório do petróleo, que redistribui os royalties. Os recursos serão divididos entre todos os estados da Federação, e não apenas entre os estados produtores.
A nova regra retira dos cofres do estado do Rio uma receita que, em 2009, foi de R$ 7 bilhões, com R$ 5 bilhões indo diretamente para os cofres do governo estadual e os outros R$ 2 bilhões divididos entre os municípios produtores.
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