sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

No Espírito Santo chance de cadastro de fornecedores na cadeia de petróleo

Sex, 19 de Fevereiro de 2010 07:14

Empresas do Espírito Santo têm, mais uma vez, chance de fazer parte do cadastro de fornecedores de bens e serviços da cadeia de petróleo. No dia 24 de fevereiro, Sebrae/ES, Petrobras, Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e a Rede Petro-ES promovem o seminário “Oportunidades na Cadeia Produtiva de Petróleo, Gás e Energia”, no auditório da Findes, das 8h30 às 12h.
A importância do evento pode ser avaliada pelo volume de negócios realizado no ano passado pela Petrobras com empresas locais. A estatal comprou R$ 3,4 bilhões em bens e serviços variados de micro, pequenas, médias e grandes empresas capixabas somente em 2009.
A informação foi dada pelo gerente-geral da Petrobras no Estado, Luiz Robério Silva Ramos que salientou estarem as empresas do Espírito Santo cada vez mais preparadas para atender às necessidades da indústria petroleira. “Em 2008, a Petrobras comprou um total de R$ 2,9 bilhões das empresas capixabas e em 2007, o volume foi de R$ 2,5 bilhões. Está claro que cada vez mais está havendo disponibilidade de fornecedores locais”, disse Ramos.
Durante o seminário da próxima semana, será apresentado o “Portal de oportunidades da cadeia de suprimentos do setor de petróleo e gás”, uma iniciativa do Prominp que vai cadastrar, gratuitamente, os fornecedores e os compradores de bens e serviços do setor de todo o país, além de agregar informações sobre investimentos e demanda por materiais e equipamentos.
Outra novidade que será apresentada no evento do dia 24 é o Catálogo Navipeças, da Onip, que reúne as empresas ofertantes de bens e serviços para a indústria naval. Os participantes receberão orientação para se cadastrar na Onip e no Cadfor, da Petrobras.

As demandas do mercado

Cadastro. Durante o seminário, será apresentado o “Portal de Oportunidades da Cadeia de Suprimentos do Setor de Petróleo e Gás”, que é uma iniciativa do Programa da Indústria Nacional do Petróleo e Gás (Prominp) e que vai cadastrar, gratuitamente, os fornecedores e os compradores de bens e serviços do setor de petróleo e gás natural de todo o país. Além do cadastro, o portal pretende agregar informações sobre investimentos e sobre a demanda por materiais e equipamentos.
Estaleiro. Os empresários capixabas conhecerão, na próxima semana, durante o seminário, o Catálogo Navipeças, elaborado pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), que reúne as empresas ofertantes de bens e serviços para a indústria naval.
Cadfor. Segundo a Onip, para completar a programação, durante o seminário do dia 24, na próxima semana, haverá uma palestra com orientação sobre como se cadastrar na Onip e no cadastro de fornecedores da Petrobras, chamado de Cadfor, que é exclusivo da estatal e serve para a empresa fazer as contratações de bens, equipamentos e serviços em todo o país.
Atendimento. Nos dois dias seguintes ao seminário, 25 e 26 de fevereiro, técnicos da Onip estarão em Vitória para atender, individualmente, os empresários que fizeram a solicitação de atendimento em separado no início do mês.
Vaga. Para este atendimento em separado, não há mais vaga pois as reservas foram feitas anteriormente. O objetivo é cadastrar os interessados, fazer a renovação dos que já estão no cadastro e esclarecer as dúvidas.

Evento

Seminário: "Oportunidades na Cadeia Produtiva de Petróleo, Gás e Energia"

Local: Av. Nossa Senhora da Penha, 2503, Santa Lúcia, Vitória

Data: 24 de fevereiro

Horário: Das 8h30 às 12h

Informações: 0800 570 0800

Inscrições gratuitas, mas com vagas são limitadas à capacidade do auditório. Para reservas, entre em contato até 19 de fevereiro.

Evento vai permitir troca de experiências

Para o coordenador estadual da Onip, Evandro Millet, o seminário da próxima semana é uma oportunidade de reunir não só empresários interessados em fazer negócios com a cadeia produtiva do petróleo, mas também de permitir que as experiências bem sucedidas se tornem conhecidas. Este é o caso de empresas capixabas como a Imetame, de Aracruz, e a União, de Vila Velha. Esta última ganhou licitação para realizar obras em três estações de compressão de gás do Gasene, gasoduto da Petrobras que ligará o Sul do país à região Nordeste. São contratos superiores a R$ 100 milhões. A Imetame venceu licitação para fazer obras da estatal na Bacia de Campos.
Petrobras pode abrir mão de R$ 20 bilhões
A Petrobras está em posição “confortável” de caixa para reavaliar suas necessidades de captação este ano e até mesmo abrir mão dos R$ 20 bilhões disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) para seus investimentos em 2010, disse ontem o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa.
Segundo ele, tomar ou não este financiamento é uma decisão que não depende exclusivamente da aprovação do processo de capitalização previsto no marco regulatório.
“A Petrobras tem uma liquidez bem maior do que um ano atrás. A empresa foi beneficiada com o aumento do valor médio do barril de petróleo no decorrer de 2009. Isso teve impacto positivo em seu caixa”, disse Barbassa.
Em 2009, o preço do barril de petróleo fechou na média de US$ 62 no mercado internacional, valor que supera em US$ 22 o preço estimado pela estatal como base para referendar seu Plano de Investimentos para o período de 2009-2013.
Na ocasião, em janeiro de 2009, o diretor lembrou que se o barril permanecesse na casa dos US$ 40 ao longo do ano e se mantivesse nesta faixa em 2010, a estatal precisaria captar R$ 20 bilhões para cumprir os investimentos previstos.
O valor foi pré-aprovado pelo BNDES, juntamente com um financiamento de R$ 25 bilhões, já sacados no ano passado pela estatal. Barbassa também destacou ao longo de 2009, que para cada dólar acima dos US$ 40 usados de base, na média anual do barril, a companhia teria em caixa um extra de US$ 500 milhões.
Isso poderia tornar uma nova captação desnecessária ou mesmo promover um aumento no volume a ser investido, devido ao caixa extra somado ao crédito pré-aprovado. “O financiamento pré-aprovado pelo BNDES nos dá uma folga maior.
(Fonte: A Gazeta/Vitória,ES/Denise Zandonadi)



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