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domingo, 21 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Não quero ser Chato 2
Bloco da Esso cria dúvida sobre pré-sal
Valor Econômico - 4/6/2009
A Esso Brasileira, subsidiária da ExxonMobil, terminou de perfurar o segundo poço no bloco 22 da bacia de Santos, chamado Guarani, mas não fez nenhuma comunicação de descoberta, o que levantou dúvidas no mercado sobre a viabilidade do bloco, considerado um dos mais promissores do pré-sal, em torno de Tupi. A Esso havia informado a descoberta de um reservatório no BM-S-22, que ganhou o nome de Azulão, no dia 16 de janeiro, depois de cinco meses de perfuração.
Na terça-feira a empresa deu duas informações à Agência Nacional do Petróleo (ANP). Na primeira dizia que estava perfurando o segundo poço no bloco com o objetivo de atravessar a camada de sal e chegar a 5.088 metros de profundidade, após atravessar 2.238 metros de água. Na seguinte, a Esso informava que tinha concluído a perfuração tendo atingido 5.404 metros de profundidade - quase 300 metros mais fundo -, sem, contudo fazer nenhuma notificação de descoberta de hidrocarbonetos. A legislação brasileira exige uma notificação em até 72 horas.
A ANP informou que a Esso continua perfurando o mesmo poço, e depois de atingir a seção de sal fará um desvio para coletar um pedaço de rocha ou testemunho, no jargão técnico, cumprindo exigência do plano exploratório. Mas essa informação não está disponível no site, onde a perfuração é dada como concluída. Também não está clara a necessidade de notificação de uma segunda descoberta no mesmo bloco.
A falta de uma segunda notificação de descoberta no BM-S-22 levou o Credit Suisse a especular sobre o real potencial desse bloco, já que uma das possibilidades para a falta de notificação seria que o poço estava sem petróleo ou gás. Esse fato, não confirmado pela Esso, também colocaria em cheque a suposta "infalibilidade" das descobertas no pré-sal de Santos e a teoria, defendida pelo governo e Petrobras, de que a concessão de um bloco na área é "bilhete premiado".
A Esso informou ao Valor, por meio de sua assessoria, que o programa de perfuração do poço Guarani está "em andamento" e que "nesse ínterim, é prematuro para qualquer um especular sobre o tamanho e atributos de qualquer recurso potencial nesse estágio do programa de avaliação". Ainda segundo a nota, "é prática da Esso não comunicar informações de natureza especulativa e nem comentar especulações". A companhia informa que vai avaliar os resultados e planejar a localização de um terceiro poço para ajudar a avaliar o bloco. A Hess, que tem 40% da área, mesma participação da Esso, também divulgou uma nota nos Estados Unidos dizendo que a perfuração continua, como parte do programa de avaliação.
Em relatório divulgado ontem pelo Bank of America Merrill Lynch, o analista Frank McGann considera "precipitado" dizer que o resultado do BM-S-22 é desapontador, lembrando que a área do bloco é muito grande. O analista avalia que as consequências do resultado da exploração do BM-S-22 para a Petrobras seriam relativamente pequenas, dada a participação de 20% no bloco.
"Ninguém tem elementos para dizer que não tem petróleo, apesar das teorias parecerem ser todas muito bem fundamentadas do ponto de vista técnico", afirma a analista Paula Kovarsky, do banco Itaú. "É tudo ainda muito preliminar", continua. "Ainda mais porque não existe ainda clareza, do ponto de vista regulatório, do que exatamente tem de ser anunciado", disse Paula.
O geólogo Giuseppe Bacoccoli, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acha que ainda não é possível dizer que a exploração do bloco operado pela Exxon é um fracasso. "Eu esperaria mais alguns dias para ver o que acontece."
Faça uma leitura bem atenciosa sobre esta matéria acima e comentem. O Brasil necessita de pessoas esclarecidas. Um grande abraço!!!
Valor Econômico - 4/6/2009
A Esso Brasileira, subsidiária da ExxonMobil, terminou de perfurar o segundo poço no bloco 22 da bacia de Santos, chamado Guarani, mas não fez nenhuma comunicação de descoberta, o que levantou dúvidas no mercado sobre a viabilidade do bloco, considerado um dos mais promissores do pré-sal, em torno de Tupi. A Esso havia informado a descoberta de um reservatório no BM-S-22, que ganhou o nome de Azulão, no dia 16 de janeiro, depois de cinco meses de perfuração.
Na terça-feira a empresa deu duas informações à Agência Nacional do Petróleo (ANP). Na primeira dizia que estava perfurando o segundo poço no bloco com o objetivo de atravessar a camada de sal e chegar a 5.088 metros de profundidade, após atravessar 2.238 metros de água. Na seguinte, a Esso informava que tinha concluído a perfuração tendo atingido 5.404 metros de profundidade - quase 300 metros mais fundo -, sem, contudo fazer nenhuma notificação de descoberta de hidrocarbonetos. A legislação brasileira exige uma notificação em até 72 horas.
A ANP informou que a Esso continua perfurando o mesmo poço, e depois de atingir a seção de sal fará um desvio para coletar um pedaço de rocha ou testemunho, no jargão técnico, cumprindo exigência do plano exploratório. Mas essa informação não está disponível no site, onde a perfuração é dada como concluída. Também não está clara a necessidade de notificação de uma segunda descoberta no mesmo bloco.
A falta de uma segunda notificação de descoberta no BM-S-22 levou o Credit Suisse a especular sobre o real potencial desse bloco, já que uma das possibilidades para a falta de notificação seria que o poço estava sem petróleo ou gás. Esse fato, não confirmado pela Esso, também colocaria em cheque a suposta "infalibilidade" das descobertas no pré-sal de Santos e a teoria, defendida pelo governo e Petrobras, de que a concessão de um bloco na área é "bilhete premiado".
A Esso informou ao Valor, por meio de sua assessoria, que o programa de perfuração do poço Guarani está "em andamento" e que "nesse ínterim, é prematuro para qualquer um especular sobre o tamanho e atributos de qualquer recurso potencial nesse estágio do programa de avaliação". Ainda segundo a nota, "é prática da Esso não comunicar informações de natureza especulativa e nem comentar especulações". A companhia informa que vai avaliar os resultados e planejar a localização de um terceiro poço para ajudar a avaliar o bloco. A Hess, que tem 40% da área, mesma participação da Esso, também divulgou uma nota nos Estados Unidos dizendo que a perfuração continua, como parte do programa de avaliação.
Em relatório divulgado ontem pelo Bank of America Merrill Lynch, o analista Frank McGann considera "precipitado" dizer que o resultado do BM-S-22 é desapontador, lembrando que a área do bloco é muito grande. O analista avalia que as consequências do resultado da exploração do BM-S-22 para a Petrobras seriam relativamente pequenas, dada a participação de 20% no bloco.
"Ninguém tem elementos para dizer que não tem petróleo, apesar das teorias parecerem ser todas muito bem fundamentadas do ponto de vista técnico", afirma a analista Paula Kovarsky, do banco Itaú. "É tudo ainda muito preliminar", continua. "Ainda mais porque não existe ainda clareza, do ponto de vista regulatório, do que exatamente tem de ser anunciado", disse Paula.
O geólogo Giuseppe Bacoccoli, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acha que ainda não é possível dizer que a exploração do bloco operado pela Exxon é um fracasso. "Eu esperaria mais alguns dias para ver o que acontece."
Faça uma leitura bem atenciosa sobre esta matéria acima e comentem. O Brasil necessita de pessoas esclarecidas. Um grande abraço!!!
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Mexam-se TECNOLOGOS !!!
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